✖ Esta história foi classificada como imprópria para menores de 18 anos
(PVO Andrezza)
Foi apenas segundos que se passaram então fui jogada na cama caindo deitada, e em tempo recorde o corpo de Damon sobre o meu, suas mãos seguravam meus braços a cima da minha cabeça, coloquei o escudo envolta do quarto e então disse quase rosnando.
–Me solta – Seus lábios cobriam os meus e em um selinho rude e demorado.
–Agora iremos conversar Sra. Nervosinha.
–ME LARGA AGORA! – Rosnei entre dentes.
–Não! – Ele disse ríspido.
–Se não me soltar eu vou gritar!
–Larga de ser infantil – Ele cuspiu apertando meus braços com uma força exagerada.
–Claro! Eu que sou infantil! E você o mesmo cafajeste de sempre! Só queria eu em sua cama e agora esta me chutando – Eu gritei e ele afrouxou o aperto em meu braço.
–Só porque eu estou me mudando você acha que estou te chutando?
–E não é?
–Claro que não! Estou mudando para termos mais tempo sozinhos! Ou você acha mesmo que aqui poderemos ficar a vontade? - Suspirei confusa deixando minha cara de brava desmanchar.
–Mas... – Respirei fundo tomando postura de brava de volta – Isso não importa, pois não somos nada... E afinal você não tem que dar satisfação da sua vida para mim e... – Ele me calou beijando meus lábios.
–Shiii para de se fazer de brava – O empurrei e levantei indo até a porta e colocando a mão na maçaneta.
–Ok depois agente se fala, agora eu tenho que me arrumar para sair – Ele riu sarcástico e colocou a mão sobre a minha.
–Certo... Mimadinha – E então abriu a porta saindo.
Mimadinha o cacete! Ele vai ver a Mimadinha!
Bufei e fui ao closet trocando de roupa e colocando uma mais fresca. Peguei o material que eu ia precisar e então desci, logo ouvindo uma buzina na frente da casa.
–Tchau! Até mais tarde – Gritei já saindo.
Sorri ao ver Brian encostado em seu carro, ele sorriu me olhando através dos óculos escuros que usava.
–Estou adiantado?
–Acho que sim – Disse olhando para o relógio – Mas tudo bem, vamos?
–Claro! – Ele abriu a porta do carro e eu entrei e logo o mesmo entrou pela porta do motorista.
–É um prazer conhecer você querida... Fico feliz por eles terem conhecido alguém na escola é ruim ficar sem amigos fora eles mesmo – Dizia a senhora Angelina mãe de Brian.
–É muito bom conhecer a Senhora também...
–Não me chame de Senhora, por favor, apenas de você ou Angelina – Sorri assentindo.
–Bem nos vamos fazer o trabalho mãe, depois voltamos – Disse Brian colocando a mão em meu ombro e me conduzindo para a escada, dei um sorriso para a mãe dele e me deixei ser levada por Brian.
–Sua mãe é muito gentil – Comentei, ele sorriu de canto e então abriu uma das portas que tinha no corredor.
–Esse é o meu quarto, entre – Entrei em seu quarto e logo de cara vi que ele era perfeccionista, tudo era em seu devido lugar e meu quarto perto do dele era uma bagunça total e olha que todos achavam meu quarto arrumado.
–Você é bem organizado – Ele sorriu e pegou meu fichário colocando-o em cima da mesinha de estudos.
–Eu tento dar o meu máximo.
Começamos a fazer o trabalho, a cada pergunta ou a cada cinco minutos ele olhava para mim e sorria enquanto eu escrevia e resumia algumas coisas. Era meio constrangedor isso tudo, mas eu tentava levar na mais normalidade possível.
Mais tarde sua mãe nos trouxe um lanche, comemos rindo e fazendo brincadeiras um com o outro, tentamos ao máximo tomar cuidado com o trabalho afinal ele já estava quase pronto.
–Andrezza?
–Hum? – Murmurei sem olha-lo, deixando os olhos fixos no livro a minha frente.
–Você tem namorado? – Ergui meus olhos do livro, dando de cara com seus olhos azuis.
–Brian...
–Ahh Brian se trouxe nossa nova amiga aqui e nem nos chama! – Alex entrou no quarto me interrompendo, logo que ele entrou, Chace e as meninas entraram atrás.
–Deve ser porque estamos fazendo trabalho e então não podemos ser incomodados – Disse Brian com uma voz que parecia magoada.
–Há cara larga mão, você é que não quis dividir nossa nova amiga conosco – Disse Chace batendo no braço de Brian de leve.
–Ok pessoal para.
Eles ficaram nos fazendo companhia por alguns minutos, nesses meros minutos Brian me lançava olhares especuladores e isso me fazia perder os sentidos. Quando ficamos sozinhos de novo eu logo pulei no assunto da matéria. Afinal o que eu diria para ele? “Oh Brian eu não tenho namorado, mas estou com um cara que é o melhor amigo do meu pai e eu o desejo”. Com certeza ele ficaria extremamente confuso.
Enquanto ele terminava de escrever o que eu tinha resumido, eu o olhava. O seu jeito de escrever era uma coisa tão... Diferente, não era igual a qualquer pessoa, era como se ele fizesse a caneta flutuar pelo papel com simples movimentos, seu jeito de franzir as sobrancelhas quando não entendia algo era uma gracinha e sempre me fazia sorrir. E era nessas horas que assustava comigo mesma.
–Ufa até quem fim terminamos – Ri enquanto o ajudava a guardar os livros e as outras coisas que tínhamos usados.
–Veja só embalamos tanto no trabalho que já esta até no crepúsculo – Ele sorriu e parou na janela do seu quarto olhando para o céu.
–Eu adoro quando o céu fica assim, com essa cor de um laranja meio fogo. Me faz pensar que é como uma paixão, uma paixão de puro fervor – Sorri e parei ao seu lado olhando para o céu.
–É bonito mesmo – Ficamos no silencio por alguns segundos, ate que eu o quebrei – Certo agora acho melhor eu ir para casa – Ele me fitou por alguns segundos e depois sorriu assentindo.
–Claro, claro. Quer que eu fique com o trabalhou ou prefere ficar com ele?
–Não acho melhor você ficar com ele – Isso me dava uma garantia que amanha ele iria para a escola.
Peguei meu fichário e logo descemos, seus irmãos jogava xadrez na mesa de jantar enquanto Patricia e Adriana os observavam.
–Mas já vai Andrezza? – Perguntou Patricia com uma voz triste.
–Sim.
–Mas ela promete voltar mais vezes não promete? – Disse Brian, eu ri assentindo.
–Ok espero que volte mesmo hem! – Disse Adriana risonha.
–Pode deixar, como Brian disse eu prometo.
Alguns minutos depois já estávamos dentro do carro, Brian me contava sobre seus irmãos – Grassas a Deus eu tive alguma ideia do que perguntar para ele, porque com certeza que não queria outra pergunta como aquela do quarto – Ele disse que Alex e Patricia era filhos de grandes amigos dos pais deles, então os pais dos dois faleceram quando Alex e Patricia era pequenos ainda, então os pais dele ficaram com eles dois. Os cincos sempre foram criados juntos, mas com o tempo os sentimentos de Alex, Adriana, Patricia e Chace foram mudando um pelo outro.
Ele parou em frente a minha casa, ouvi algumas risadas lá dentro e deduzi que não estavam apenas minha família lá dentro e sim mais algumas pessoas.
–Não gostaria de entrar? – Perguntei ainda dentro do carro.
–Eu adoraria mais eu tenho que ir... Bem eu irei caçar hoje com meus irmãos.
–Ahh claro – Ele riu de leve – Espero não estar atrapalhando nada.
–Claro que não! – Ele foi rápido com sua resposta – Não atrapalhou e não esta atrapalhando nada.
–Ok então – Me aproximei dele quando meus lábios iam tocar sua bochecha ele fez um movimento de leve e devagar. Ao invés de sua bochecha meus lábios tocaram de leve o canto de seus lábios, suspirei de leve – Bem... Ate amanha – Me virei e abri a porta, ele segurou meu pulso.
–Olhe no seu fichário quando estiver lá dentro – Então me soltou e eu sai do carro fechando a porta logo em seguida, quando me afastei ele saiu com o carro. Suspirei e entrei, não tinha ninguém na sala e muito menos na cozinha, dei de ombros e fui para o quintal dos fundos, todos estavam lá, minha mãe e meu pai conversava com Tio Emmett, Jasper, Tia Rosalie, Alice mais os pais de Matheus perto da churrasqueira. Agora na mesa que ficava perto da piscina estavam sentados, Matheus, Paulo, Renesmee, Luisa, e Marcia.
–Ah Olá povo lindo! – Coloquei o fichário em cima da mesa fazendo a atenção deles recaírem em mim – Estão fazendo trabalho? Hum... Eu já fiz.
–Claro que já fez! Aquele novato já deu o bote e a chamou para ir fazer o trabalho na casa dele – Matheus resmungou os outros riam.
–Ficou com ciuminho é? – Ele me olhou e depois voltou a escrever.
–Não gostamos deles – Disse Marcia.
–Isso é um fato – Completou Luisa.
–Caramba! Eu chego toda feliz e vocês já me bombardeiam dizendo que não gostam dos meus novos amigos...
–COMO ASSIM NOVOS AMIGOS? – Os cinco gritaram em uníssono.
–Ué eu fui a casa deles, sentei com eles no intervalo. Vocês queriam o que? Que eu dissesse “Nossa vocês já vem dizendo que não gostam dos meus novos inimigos?” – Ok isso foi meio sarcástico, mas pó será que não da para pegar mais leve, eles nem conhecem os novatos e já querem ir falando.
–Bem... Isso não né – Disse Paulo coçando a nuca.
–Mas amigos? Já! – Disse Renesmee.
–Iii isso não esta legal não gente – Abri o fichário foleando as folhas a procura de alguma coisa.
–Andrezza ele nem sabe cantar uma menina direito! – Disse Matheus me olhando ergui uma sobrancelha confusa – Ah você não se lembra? Deixa-me lhe refrescar sua memoria. Então ele te disse quando você perguntou o que ele estava achando sobre Chicago – Ele suspirou – Esta muito bom, e agora que te conheci esta ainda melhor! Que cantada foi essa?! Ele é do século passando ou o que? Se for para cantar uma menina linda como você, cante direito, por favor! – Ri de leve.
–Às vezes nem foi uma cantada Matheus e obrigada pelo elogio- Ele revirou os olhos.
Ainda com um sorriso leve no rosto voltei a procurar alguma coisa dentro do fichário.
–“Foi muito bom te conhecer! Espero que sejamos grandes AMIGOS” – Olhei para Matheus e ele lia um papel. – Que lindo! O recadinho do Brian! – Bufei pegando o papel da mão dele!
–Você é muito implicante! – Murmurei.
–E você esta sendo boba! E eu não gostei dele!
–Isso é um fato. Agora chega! Eu serei amiga deles e não acho mal nisso... E só mais uma coisa... Ele não vai tomar o seu lugar no time de futebol – Ele ergueu uma sobrancelha e eu mandei um beijo para ele indo para dentro.
–Mas e no seu coração vai? – Ele gritou e eu apenas ri correndo nas escadas.
Entrei em meu quarto, e joguei o fichário em cima da cama, sentei na cadeira giratória e girei lendo o bilhete, mais ele logo sumiu da minha mão e eu pulei da cadeira tropeçando no próprio pé da cadeira e dando de cara com o peito de alguém, ou melhor, peito de Damon. Suspirei sentindo seu cheiro completamente embriagante e coloquei o escudo no quarto.
–“Foi muito bom te conhecer! Espero que sejamos grandes AMIGOS” – Ele leu o bilhete e então jogou o papel em algum lugar, logo me vi prensada no coxão de minha cama – Pode ter certeza que eu também não gostei desse moleque – Ri passando o dedo por seus lábios e nos virei na cama em velocidade vampiresca.
Retoricamente ele nos virou de novo me fazendo ficar em baixo dele de novo. Seus lábios vieram famintos para os meus. Ofeguei arranhando suas costas por cima de sua camisa de gola V. Suas mãos passavam pelas laterais de meu corpo e apertavam minhas coxas subindo logo depois. Espalmei as mãos em seu peito tomando força e nos virando de novo com uma velocidade incrivelmente rápida, tirei o cabelo do rosto sentada em cima de seu membro que parecia bem animadinho
–Pode ter certeza que eu também não gostei daquela sua amiguinha que te ligou aquele dia em que saímos para ir na boate.
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