segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Fanfic Amor e Ódio: capítulo 13
Hilary Erhard Duff05:51 0 comentários



(Para conhecer os personagens ou ver imagens da cena, click nas palavras amarelas.)

POV Elizabeth Hilary

– Vocês formão um belo casal. – Repetia meu pai a mim e a Christian.

Podia perceber que eu estava com vestido de noiva e ele com um paletó preto, ele apertava minha mão como se a qualquer momento eu fosse fugir.

– Já sinto saudades da minha querida filha. – Minha mãe se aproximou de mim me dando um abraço apertado, algumas lágrimas escorram no seu rosto.

– Vamos Sra. Rivers. – Christian sussurrou no meu ouvido, soltando minha mão.

Aproveitei o momento de liberdade e corri, indo a propriedades dos Bennet. Talvez Willian pudesse me tirar dessa. 



– Aonde vai mocinha? – Um segurança me parou.

– Você vai me deixar sair sim. – Tentei empurrá-lo.

Marie apareceu surpresa e muito triste em me ver.

– Elizabeth, você deve estar pensando em Willian, não? – Ela parou e se aproximou de mim. - Mas sinto em lhe dizer, encontraram o seu corpo com uma estaca enfiada no peito. –Senti sua mão tocar meu ombro num gesto de carinho que talvez com sentido de condolência, ou melhor, como se quisesse me dizer, eu sinto muito.



De repente todos começaram a desaparecer e tudo que restou foi um cenário vazio e muito triste.

Eu queria gritar queria sentir o som da minha voz, talvez para ter certeza se eu estava viva ou que estivesse alguém que me salvasse. Mas tudo que ouvi foi o eco repentino da minha própria voz e o extenso e triste cenário cercando todo o meu redor, tudo totalmente escasso para minha satisfação.


Acordei gritando. Esse foi o pior pesadelo que já tive.

Procurei por um copo com água que sempre ficava na mesinha ao lado da cama. Encontrei e bebi rapidamente. Talvez isso pudesse ajudar, mas a água passou rapidamente por minha garganta e me fez tremer.

– Elizabeth, o que ouve? – Marie entrou desesperada no meu quarto.

– Um pesadelo terrível. – Bem, isso não era novidade a Marie, em fim eu sempre tenho pesadelo desse começo da minha vida vampiresca. Mas parece que realmente eu a assustei.

– Não vai querer sair hoje, não é? – Não entendi o motivo da sua pergunta.

Me levantei indo abrir as cortinas, levando um baita susto ao ver o tempo completamente fechado.

As nuvens cobriam totalmente o céu deixando uma intensa escuridão e isso significava que a qualquer momento iria chover.

– Não vou ficar aqui lembrando o meu pesadelo. – Disse indo escolher um vestido. Peguei o mais simples possível, um branco com mangas compridas.

– Aonde vai? – Perguntou me observando parada no centro do quarto.

– Não sei, vou a qual quer lugar exceto ficar aqui. –Amarrei duas mechas do meu cabelo para trás, coloquei umas luvas da mesma cor do vestido e peguei uma sobrinha, que não iria servir ao sol e sim a chuva.

Sai pela porta do fundo assim ficaria mais perto do estábulo e do campo. Essa seria a melhor forma de esquecer o pesadelo maldito que me atormentava a cada estante.

POV Willian Robertson

Sai cumprimentando meu pai e meu irmão com um “bom dia”. Talvez eles tenham se perguntado que autoridade eu tinha para sair tão cedo do dia, mas não me Importei com isso.

Olhei para o céu que estava totalmente coberto por nuvens idiotas que acham que vão acabar com o meu dia, também não me importei com isso.

Fui ao campo ansioso em vê-la.

POV Elizabeth Hilary

Ao chegar à primeira coisa que vi foi Willian deitado no chão olhando o céu. Amarrei Penélope ao lado do grande cavalo preto de Willian, Raio, e fui me deitar ao seu lado na grama.

– Bom dia Hilary! – Cumprimentou.

– Bom dia galo Willian! – Cumprimentei e ele riu. Parece que dessa vez minha tentativa de apelidos deu certo.

– Olha só quem está falando. Senhorita Hilary atrasada.

– Vamos direto ao ponto. – Comecei o longo assunto do que teríamos que resolver.

– Sinto lhe dizer mais não temos o ponto hoje, as nuvens fecharam completamente. – Continuou brincando.

– Eu não estou brincando. Não vim para cá para ver você, temos o que conversar. – Briguei.

– Tudo bem, Srta. Hilary...

– JÁ CHEGA. – Gritei. - Não será necessário eu repetir, em fim não tem nenhum doente mental ao meu lado. – Ele ficou serio, se sentando na grama e eu fiz o mesmo.

– Nossas tentativas de união entre nossos pais não deram certo, e agora teremos que pensar em mais idéias.

Ele balançou a cabeça me olhando. Abaixei a cabeça para evitar o seu olhar, mas isso não deu certo ele continuou me olhando da mesma forma.

O que poderíamos fazer, nossos país são totalmente e intrigantemente inimigos. Meu pai com suas idéias de invadir a propriedade do Sr. Jonathan e o pai dele com intenções infantis de acabar com a festa de Anthony.

Existem coisas diferenças nos dois, mas também existem semelhanças as quais eles são vampiros e tem os mesmos desejos e disputam pela mesma coisa. Com essas palavras fui juntando e formando uma grande idéia.

– Espere. Willian! – Chamei, ele me olhou nos olhos e fiz o mesmo para explicar.

– Eu acabo de ter uma idéia. Veja, meu pai é um vampiro e o seu também é, eles fazem parte de um conselho de proteção a cidade. Então pense bem, eles deveriam saber disso.

– Como assim? Acha que se eu contar ao meu pai que seu pai também é vampiro, var ajudar em alguma coisa?

– Sim. Se eles souberem que estão lutando pelos mesmos objetivos, que é proteger a cidade das constantes mortes e desaparecimentos, o qual eles sabem o motivo. Poderá talvez unir os dois. O que acha?

– Puxa, eu não pensei nisso. Talvez isso vá ajudar.

– Iremos fazer isso o mais rápido possível. – Lembrei.

Eu parei ele continuou a me olhar, deixando um silencio plácido percorrer pelo amplo campo.

– Parece preocupada. – Notou.

– Não tanto quanto aliviada e esperançosa. – Ele me fez lembrar o terrível pesadelo.

– Não me faça lembrar coisas horríveis. – Pedi constrangida.

– O quê, pelo menos? – Isso estava me deixando mais horrível do que o meu pesadelo.

– Pesadelos. Não pergunte.

Ele parou de me olhar dando uma breve olhada em nossos cavalos e depois voltando.

– O que acha de uma corrida a cavalo? – Perguntou.

– Boa idéia.



Montamos em nossos cavalos e comecei a correr pelo campo e logo em seguida ele montou correndo atrás de mim.

– Você não vai conseguir me alcançar. – Disputei.

– Aposto que sim. – Continuamos a correr.

Até eu sentir uma gotinha de água cair no meu rosto e logo em seguida senti outras. Estava chovendo e os cavalos começavam a se assustar.

Desci de Penélope continuando a correr. Ouvi seus fortes passos atrás de mim, pisando-o na grama molhada.

– Vamos lá, espertinho. – Chamei. - Vou considerar as mulheres mais fortes.

Puxei sua mão levando-o a correr mais rápido. Tropecei e caímos juntos na grama. Ele caiu quase em cima de mim e eu agora podia sentir sua respiração soprar em mim.

Olhamo-nos por uns breves minutos até ele se levantar e erguer sua mão me ajudando.

– Isso não quer dizer que tenha ganhando... – Reclamei e ele colocou o seu dedo nos meus lábios fechados, me impedindo de falar.

Depois ele tirou e continuamos a nos olhar. Ele se aproximou de mim e seus lábios já começavam a tocar os meus de leve.

A chuva ficou mais grossa e começamos a nos molhar mais ainda que já estávamos.

Ele agora me beijava me pedindo para voltar o beijo, e por incrível que pareça eu voltei.

Só sei os minutos foram passando, e o sentimento que sentia toda vez que estava com ele voltou a todo vapor. E agora podia perceber que esse sentimento que sinto, já sentia deste do momento que o vi pela primeira vez, e eu já poderia identificar qual era. É o sentimento mais bonito que já senti, um sentimento de atração e proteção, o amor.

O que eu sabia naquele momento era que eu estava completamente e incondicionalmente apaixonada por Willian e que isso foi talvez à pior ou a melhor coisa que aconteceu. Enfim precisávamos considerar que a nossa aproximação não eram bem-vinda por nossos pais, até mesmo eles não sabendo. Eu já poderia sentir isso.

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Quem é ela

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Nasceu em Houston em 28 de setembro de 1987. É atriz, cantora, compositora, designer de moda, escritora e filantropa americana. Célebre por ter interpretado a personagem-título na famosa série do Disney Channel Lizzie McGuire, em 2001. Expandiu sua carreira após lançar-se como cantora em 2002.Depois de explodir no mundo do cinema e na música, influenciar pessoas e conquistar milhares de fãs ao redor do mundo, têm o título de Raínha da Disney.

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