quinta-feira, 12 de julho de 2012

Fanfic Entre Dois Amores: 9º Capítulo - O Salvador.
Hilary Erhard Duff06:51 0 comentários



Cena 1
POV Elena
Acompanhei Tyler até a mesa onde estavam os amigos dele. Fui recebida com aplausos e assobios.
– Olá Elena, seja bem vinda! – Dick falou enquanto beijava a minha mão.
– Obrigada, Dick.
– Que tal uma aposta? – sugeriu Tyler.
– Qual é? –perguntou clara.
– Quem beber essa dose mais rápido, vai ganhar um beijo da Elena.
– Só homens, ok? – falei interessada. Seria um preço alto para minha reputação, mas eu pagaria.
Eles bebem o mais rápido que podem, mas Dick acabou saindo vitorioso.
Como prometido, inclinei-me e beijo-o.
– Já chega Dick. Agora é minha vez! – gritou Tyler.
Ele me beijou. O gosto de álcool invadiu a minha boca. Tentei me afastar, mas ele me impedia.
– Tenho uma ideia. – Tyler falou após beijar-me. – Vamos a algum lugar mais divertido.
– Como onde, Tyler? A casa do seu pai? – brincou Dick.
– Não. Eu quis dizer algum lugar onde poderemos deixar a nossa marca. Como o antigo cemitério.
– Tyler, isso é uma loucura. – Alertou Clara. – Você sabe o que aconteceu ao velho. Eu não irei lá.
– Ótimo então, você fica aqui. – Tyler deu de ombros.
Ele tirou as chaves para fora de seu bolso e as chacoalhou para de seu bolso e as mostrou para a multidão.
– Quem não está com medo? – perguntou.
– Ei, eu estou pronto para essa. –falou Dick.
– Eu também. –concordei.
Saímos do salão para o estacionamento. Tyler e eu comandávamos a turma. Formos até o carro em meio aos gritos animados deles.
Ouvi de longe, provavelmente da entrada, Meredith chamar por mim.
– Elena!
Não dei ouvidos. Entrei no carro e ordenei para Tyler prosseguir.
Cena 2
POV Bonnie.
Eu estava na pista de dança, de olhos fechados, deixando a música flutuar dentro de mim. Quando abri os olhos por um instante, Meredith estava acenando da lateral. Empinei o queixo em revolta, mas à medida que os gestos ficavam mais insistentes, virei para Reymond e ele obedeceu.
Formos até ela e encontramos Matt e Eduardo atrás dela.
– Elena acabou de sair. – informou Meredith.
– É um país livre. –respondi.
– Ela foi com Tyler. – e foi nesse momento que comecei a me preocupar. Tyler não era uma pessoa confiável.
– Eu disse que ela merece o que quer que aconteça, mas é minha culpa também, de certa forma. Eu acho que devemos ir atrás dela. – Matt falou entrando na conversa.
– Sair do baile? – perguntei fazendo uma careta. Agora que a festa estava ficando boa?
– Você prometeu. –lembrou Meredith.
– Eu não acredito nisso. –Maldita promessa!
– Eu não sei mesmo se iremos acha-la, mas nós temos que tentar. Bonnie, por um acaso você não sabe onde ela está, sabe? – perguntou Meredith.
– O que? Não, é claro que não. Eu estava dançando. Você ouviu falar nisso, não ouviu? E por isso que se vai a um baile. – falei com raiva.
– Edu e Ray fiquem aqui. Se ela voltar, diga que estamos procurando por ela. –pediu Matt.
– É melhor irmos agora. –sugeri.
Ao sairmos me esbarrei em Estefan que estava próximo a nós. Será que ele nos ouviu? Não interessa, o importante é encontrar a desmiolada da Elena.
– Ora, com licença! – pedi a ele.
Matt, Meredith e eu saímos apressados do salão.
Cena 3
POV Elena
As estrelas estavam distantes e brilhantes como gelo no céu sem nuvens. Eu me sentia exatamente como elas. Uma parte de mim estava rindo e gritando com Dick e Tyler por cima do estrondo do vento, mas a outra parte estava observando de longe.
Tyler estacionou no meio da colina da Igreja arruinada, deixando os faróis acessos enquanto todos desciam.
Ele abriu o porta-malas e puxou um pacote com seis latas de cerveja.
– Mais para a gente. Quer uma Elena?
– Não.
Formos em direção à igreja. Tyler me entregou um isqueiro.
– Quer a apertar a minha Bic?
Peguei o isqueiro e acendi.
– Thomas e Honória Ferreira. – Tyler falou enquanto apontava para o túmulo dos fundadores. – Estão apodrecendo nessa tumba. O velho Thomas supostamente fundou Vila Nova. Apesar de na verdade os Sousas também estarem lá na época. O tataravô do meu bisavô morava no vale um dos lugares mais tradicionais da nossa cidade.
– Até que ele foi comido por lobos. – brincou Dick.
Ele começou a imitar um lobo e todos riram.
– Thomas e Honória estão um pouco pálidos, eu acho que eles precisam é de um pouco de cor.
Após dizer isso, Clara pegou o batom e começou a passar nas estátuas da tumba.
– O que diz, Dick, quer leva-los para passear na cidade? Como talvez bem no centro da cidade? – sugeriu Tyler.
– Não! –protestei.
– Vamos tirá-los daqui. – falou Dick.
Os dois forçaram para puxar a tampa, mas não conseguiram.
– A porcaria deve estar pressa de algum jeito. –reclamou Tyler.
Senti-me fraca com o alivio. Tentando parecer casual, inclinei para apoiar e a tampa se moveu. Perdi o equilíbrio e quase cai. Tyler me segurou com força.
– Você está louca? O que aconteceu?
– Se moveu! A tampa se moveu! Ela abriu e... Eu não sei. Quase caí nela. Estava frio... – falei assustada.
– A pobrezinha está com medo. Vamos Dick, vamos checar isso.
– Tyler não!
Eles foram em direção a tumba e eu e Clara saímos da Igreja.
Cena 4
POV Elena.
– Olha, está tudo no lugar. – Tyler falou após sair da igreja.
– Ela se moveu, quase caí na...
– Claro o que você disser, querida.
Após dizer isso, Tyler me abraçou e começou a me beijar.
– Eu gostaria de voltar ao baile agora. –insisti.
– Claro, querida. Enquanto a vocês dois?
– Nós vamos ficar aqui por um tempinho. – respondeu Dick
– Está bem. Vamos Tyler.
– Eu não posso deixar você ir sem olhar a lápide do meu avô. Ah, vamos lá, Elena.
Fiz uma cara feia. Eu não ficaria aqui nem mais um minuto.
– Não machuque os meus sentimentos. Você tem que vê-la, é o orgulho e a alegria da família.
– Tudo bem. –falei derrotada.
Segui em frente, mas ele me virou para o outro lado e acenou.
– Não por aí. Por aqui. Está tudo bem, sério, não é longe. Olha, ali, está vendo?
– É apenas a esfera no topo. Nada para se temer.
Chegamos ao túmulo. Ele se aproximou de mim e passou o nariz no meu pescoço.
– Pobrezinha, ela está com frio. Tenho que aquecê-la.
As carícias estavam ficando freqüentes. Ele deslizava os dedos tentando tirar a minha roupa. Eu não poderia deixar isso acontecer.
– Tyler, eu quero ir embora agora! –gritei
– Claro, querida, nós iremos. Mas tenho aquecê-la primeiro. Credo, você está gelada!
– Tyler para! –ordenei.
Ele começou a rasgar as minhas roupas. Rapidamente, tirei os sapatos e atirei em cima dele.
– Tyler, tire suas mãos de cima mim.
– Vamos, Elena, não fique assim. Eu só quero te esquentar todinha...
– Tyler me solta!
Cuspi no rosto dele e ele acabou me empurrando contra o chão, caindo em cima de mim.
– Eu vou te matar, Tyler. Eu falo sério. Saia de cima de mim!
– Ah, Elena, não fique brava. Eu só estou te esquentando. Elena “a princesa do gelo” se esquentando... Você está ficando quente agora não tá?
Reuni todas as minhas forças e dei um tapa na cara dele.
– Ei qual é o seu problema garota?
– Não, Tyler, Qual é o seu problema? – Surgiu atrás de nós uma voz diferente. Agradeci a todos os santos por isso.
Olhei por cima do ombro de Tyler e vi o meu salvador, Estefan Salvatore. Ele tirou Tyler de cima de mim e o arremessou para o túmulo da família Sousa.
– Quando eu conheci você, eu sabia que nunca aprenderia bons modos. – Estefan falou com uma voz educada. – Mas eu não fazia que seu personagem estava tão subdesenvolvido.
Estefan deu um soco em Tyler.
– Um cavalheiro não força sua companhia em ninguém.
Tyler tentou levantar, mas Estefan o empurrou contra o túmulo.
– Ele não insulta uma mulher e acima de tudo, ele não a machuca...
Ele deu outro soco em Tyler. Este estava em estado deplorável. O rosto todo ensanguentado e já estava roxo. Mesmo com tudo que ele tinha feito comigo, eu não poderia o deixar morrer nas mãos de Estefan.
– Estefan, Estefan Pare! – gritei aflita.
Estefan parou e colocou Tyler gentilmente contra a lápide. Ele veio até mim e me abraçou.
– Ele vai ficar bem. – garantiu-me.
– Eu estou em choque. Eu provavelmente vou começar a gritar histericamente em um minuto. – Nem sei o porquê de eu já não ter feito isso. Eu me sentia segura com Estefan.
– Tem alguém para leva-la para casa?
– Não.
– Eu te levarei.
– Obrigada, isso seria muito gentil.
– Eu deixei meu carro na festa. Esse é o caminho mais rápido para voltarmos. – Ele falou apontando para a ponte.
Der repente uma pergunta veio em minha mente. Como ele sabia que eu estava aqui? Ah, isso não importa. O importante é que tudo está bem.
– Foi por aqui que você veio? – perguntei curiosa.
– Não. Eu cruzei a ponte. O percurso será seguro. – garantiu-me.
Levantei-me e ele colocou sua jaqueta de couro em mim e seguimos em frente.
Cena 5
POV Elena
Logo que chegamos à casa de Zac, Estefan me levou ao seu quarto.
Ao entrar percebi o quanto ele era organizado. Tudo estava em seu lugar, o cheiro se espalhava por todo o quarto. Esse lugar era como entrar na mente dele.
– Tem um banheiro onde eu possa...
– Atrás de você. - ele falou apontando para a porta.
Automaticamente, tirei a jaqueta e o entreguei sem olhar para o seu rosto.
Entrei no banheiro e comecei a me lavar, tirei as plantas que estavam grudadas em meu cabelo.
Mesmo depois de ter salvado a minha vida, ele ainda continuava frio comigo. Eu me perguntava o porquê disso.
– Maldito Estefan Salvatore. Tão gelado e centrado até mesmo quando salvava a minha vida. Maldito seja ele por sua educação e por seus galanteios, pelas paredes ao seu redor que parecem mais grossas e altas do que nunca. – resmunguei em voz baixa.
Puxei os grampos restantes do meu cabelo e usei para segurar a frente de do vestido.
Saí do banheiro com o queixo empinado. Percebi que ele não havia colocado a sua jaqueta. Ele estava de pé encostado na janela e segurava um lindo manto branco.
– Você talvez queira colocar isso sobre seu vestido.
Peguei o manto de suas mãos e o coloquei. Observei ao meu redor e por curiosidade fui até a cômoda de mogno próximo a mim.
– O que é isto? – perguntei enquanto via uma espécie de moedas.
– Um florim de ouro. Uma moeda florentina.
– E o que é isto? – toquei em um objeto próximo as moedas.
– Um relógio alemão de pingente. Do final do século quinze.
Fui em direção ao cofre e comecei a tocá-lo.
– Enquanto a isso? Abre?
– Não.
Ele tocou em minhas mãos para tentar me impedir.
– Isso é privado.
Soltei as minhas mãos.
– Cuidado! Não me toque ou você pode pegar uma doença. – respondi agressiva.
Afastei-me e observei em volta. Ele se aproximou um pouco e disse:
– Eu acho que é melhor eu leva-la para casa.
Eu virei e olhei bem nos seus olhos.
– Por que você me odeia? –perguntei a queima roupa.
– Eu não te odeio.
– Você me odeia. Eu sei que não é... Não é educado dizer isso, mas eu não ligo. Eu sei que devia estar grata a você por ter me salvo hoje à noite, mas eu não ligo para isso também. Eu não te pedi para me salvar. Eu nem sei por que você estava no cemitério em primeiro lugar. E eu certamente não entendo por que o fez, considerando o que sente a meu respeito.
– Eu não te odeio.
– Desde o começo você me evitou como se eu fosse... Fosse algum tipo de leprosa. Eu tentei ser amigável e você jogou isso na minha cara. É isso o que um cavalheiro faz quando alguém tenta lhe dar as boas vindas?
– Você me esnobou em publico uma vez atrás da outra, você me humilhou na escola. Você não estaria falando comigo agora se não tivesse sido caso de vida ou morte. É isso que é preciso para arrancar uma palavra de você?
– Até mesmo agora. Você não me quer por perto. Qual é o seu problema, Estefan Salvatore? Por que você tem que viver desse jeito? Por que você tem que construir paredes contra as pessoas para mantê-las afastadas? Você não pode confiar em ninguém?
– E qual é o meu problema? Você não consegue nem ao menos olha para mim, mas deixa Caroline se esfregar em você? Eu tenho o direito de saber tudo, pelo menos. Eu não vou incomoda-lo novamente, eu não vou nem falar com você na escola, mas eu quero saber o porquê antes de ir embora. Por que você me odeia tanto, Estefan?
– Sim. Eu acho que você tem o direito de saber Elena. Eu não te odeio, nunca te odiei. Mas você... Lembra-me alguém. – Essa resposta veio como um golpe em cima de mim. Será que eu estava sendo injusta?
– Eu te lembro alguém que você conhece?
– Alguém que conheci, mas você não é como ela, na verdade. Ela parecia com você, eu acho. Mas era frágil, delicada, vulnerável Tanto por dentro quanto por fora.
– E eu não sou...
– Não. Você é uma lutadora. Você é... Você mesma.
– Você era próximo a ela?
– Sim.
– O que aconteceu?
– Ela morreu. – por essa eu não esperava. Ele estava sofrendo e eu não estava fazendo nada para ajudá-lo.
– Eu sinto tanto.
Aproximei-me para ficar mais perto dele.
– Estefan.
Juntei as nossas mãos. No mesmo momento eu achei que ele iria separar, mas ele juntou ainda mais. Eu tremia com o toque o calor me deixava confortável.
–Estefan, eu sei como isso pode machucar.
– Você não pode saber.
Com a mão livre, ele acariciou o meu rosto.
– Elena...
E então desamparadamente, ele inclinou sua cabeça e me beijou.

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Quem é ela

Minha foto
Nasceu em Houston em 28 de setembro de 1987. É atriz, cantora, compositora, designer de moda, escritora e filantropa americana. Célebre por ter interpretado a personagem-título na famosa série do Disney Channel Lizzie McGuire, em 2001. Expandiu sua carreira após lançar-se como cantora em 2002.Depois de explodir no mundo do cinema e na música, influenciar pessoas e conquistar milhares de fãs ao redor do mundo, têm o título de Raínha da Disney.

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