quinta-feira, 16 de maio de 2013

Fanfic Entre dois Amores: Capítulo 13
Hilary Erhard Duff06:20 0 comentários



Cena 1
POV Elena
– Ponte Wickery. Há muita água aqui. – Meredith analisou o lugar.
Estávamos em frente ao único rio que corta a nossa cidade. E a um passo de encontrar Estefan. Espero que dê tudo certo.
– lembra da última vez que cruzamos essa ponte? – perguntei lembrando o passado.
– Nós não vamos atravessar ainda. Primeiro temos que olhar embaixo deste lado. – orientou Meredith.
Aproximei do rio e olhei para baixo.
– Estefan? Você está ai? – gritei.


– Isto não está certo. – avaliou Bonnie.
– O que quer dizer? – perguntei já entrando em desespero.
– Só parece errado. Eu não, bem, eu não ouvi o rio antes. Eu não podia ouvir nada, realmente, apenas o silêncio mortal.
– Bonnie pode ter razão, Elena. Se ele estivesse aqui, nós o acharíamos. Água até o pescoço, lembra?
– Vamos apenas sair daqui. – falei por fim.
Dirigimo-nos ao carro quando Bonnie avistou algo.
– Oh, Deus! Voltem!
Voltamos rapidamente em direção a ela.
– O que vocês estão fazendo aqui? – o estranho falou.
Matt surgiu diante de nós. Espere; o que ele está fazendo aqui?
– Matt? O que você acha que está fazendo aqui? – perguntei.
– Tentando nos dar um susto? – acrescentou Bonnie.
– Eu segui vocês.
– Você o que quer? – interroguei-o.
– Eu percebi que você encontraria uma maneira de enganar sua tia e sair de novo. Então, eu sentei no meu carro, do outro lado da rua, e observei sua casa. Certo o suficiente que vocês três desceriam pela janela. E ai, eu segui vocês até aqui.
– Desculpe-me, Matt. Sobre a forma como eu te tratei em casa.
– Bem, desculpe-me por assustar vocês ainda há pouco. Agora vocês podem, por favor, me contar o que estão fazendo?
– Bonnie pensava que Estefan poderia estar aqui. – respondi.
– Bonnie não. – retrucou à morena.
– Nós estávamos procurando por um lugar quieto, sem barulho e fechado. – descrevi.
– Havia pedras em volta de mim, mas não como pedras desse rio.
– Bonnie teve uma visão. – explicou Meredith.
Matt riu.
– Não é brincadeira. Bonnie é psíquica, Matt. Eu sei que eu sempre disse que não acreditava neste tipo de coisa, mas eu estava errada. Nessa noite, ela sincronizou na mente de Estefan de alguma forma e teve um relance de onde ele está. – o repreendi.
– Ok, eu acredito. Eu vou dizer com que isto parece para mim. Um poço.
– Poço? – perguntei.
– Exatamente. – ele confirmou.
– Bonnie? – falei olhando diretamente para ela.
– Poderia ser. O tamanho, as paredes. Tudo estariam certos. Mas um poço é aberto, eu seria capaz de ver as estrelas.
– Não se estivesse coberto. Muitas pessoas faziam isto para terem certeza que as crianças não cairiam. – rebateu Matt.
– Pode ser isto. Tem que ser isto. Bonnie lembre-se que você disse que é sempre escuro lá. – lembrei-a.
– Sim, e tinha uma sensação de substrato.
– Quantos poços você acha que existe em Vila Nova? – perguntou Meredith.
– Não há muitos. E se você está sugerindo que alguém jogou Estefan nele, então não pode ser um lugar onde pessoas pensam ver isto. Provavelmente um lugar abandonado. – refletiu Matt.
– Abandonado? Sim. Bonnie, Meredith lembra daquele sítio onde passávamos as férias? Hoje ele é abandonado.
– Claro! O sítio Paraíso. Mas ele fica um pouco longe daqui. – falou Meredith.
– Vamos lá. – concluiu Bonnie.
Sem esperar, seguimos até o carro e formos à busca do posso.
Cena 2
POV Elena.
Paramos em frente ao velho sítio e o observamos. Quantas lembranças boas tive daqui. Agora este lugar vai lembrar outra coisa.
– Como sabe que ele pode estar aqui? – perguntou Matt.
– Não sei. Esse é o primeiro sítio depois da cidade. Aqui há um poço fechado, brincávamos nele quando éramos crianças. – expliquei.
Sem mais, pulamos as cercas e entramos no sítio. O lugar era sombrio, nem parecia aquele da minha infância.
– O poço deve ser em algum lugar lá trás. – sugeriu Meredith.
Bonnie encontrou o tão procurado e nos chamou apressadamente. Formos ao local e vimos coisas que poderiam constatar o que prevíamos.
– Há marcas de sangue aqui. – observou Matt.
– Vamos tirar isso. – falei referindo-me a tampa que cobria o poço.
Empurramos a tampa com dificuldade. Ela era muito pesada, mas não era impossível de ser removida.
– Estefan? – chamei-o.
– Elena? – alguém respondeu lá em baixo.
– Oh! Estefan! Sim! Estou aqui. Quero dizer, estamos aqui e vamos tirá-lo daí. Diga-me que você está bem. – falei quase transbordando de felicidade.
– Eu já estive melhor, mas eu estou vivo. Quem está com você?
– Sou eu Matt. Meredith e Bonnie, que vai dobrar algumas colheres para nós depois. Estou jogando uma corda para você subir. A não ser que Bonnie possa o levitar para fora.
Bonnie dá uma tapinha em Matt.
– Não brinque sobre isto! Traga ele para cima! – ordenou Bonnie.
– Sim senhora.
– Aqui Estefan. Você terá que amarrar isto em volta de você.
– Sim.
Posicionamo-nos e puxamos Estefan para fora do poço.
Quando o vi, o meu rosto se iluminou e um raio de felicidade se estendeu pelo meu corpo. Como se cada célula sentisse a falta dele.
O abracei e ele caiu nos meus braços inconsciente.
Levamo-lo ao carro e eu o deitei no banco de trás do carro apoiado em minhas pernas.
Ele poderia estar muito mal, pois estava desacordado. Eu estava muito preocupada com aquilo. Eu realmente não sabia o que fazer.
– Mas ele precisa ver um médico. Ele estar morrendo! – Bonnie falou com desespero.
– Ele não pode. A polícia irá encontra-lo.
– Não é hora de pensar nisso, Elena. Ele precisa de um médico. – Meredith me aconselhou.
– Tudo bem, mas o mais longe dessa redondeza. – falei vencida.
Eu só queria o bem dele, embora isso significasse correr riscos.
Cena 3
POV Elena.
– Zac, eu sei que está viajando. Quando receber esta mensagem, eu quero que saiba que houve um problema com Estefan e ele está machucado, mas já vai ganhar alta e vai poder voltar para casa. Elena.
Desliguei a chamada que fiz para Zac. Estávamos no hospital em uma cidade vizinha. Estefan já foi atendido. Nós aguardávamos ansiosos por mais informações.
A médica passou pelo corredor e eu a interrompi.
– Dra. Meu nome é Elena e eu gostaria de saber como está o Estefan Salvatore.
– Aparentemente não há fraturas. Ele teve que levar alguns pontos em feridas profundas. Estamos esperando o resultado dos exames para podermos dar alta.
– Obrigada. Eu posso vê-lo?
– Sim, claro.
Entrei no quarto devagar e quando ele me viu deu um sorriso mais lindo do mundo.
– Como está se sentindo?
Sentei na cama ao lado dele.
– Melhor agora com você aqui.
– Eu avisei ao Zac. Espero que não se importe.
– Obrigado por tudo.
– Eu senti sua falta.
Ele olhou para mim durante alguns minutos, como se estivesse me analisando.
– Elena... Eu nunca te vi desse jeito antes. Eu gosto.
Eu ri do que ele havia dito. Nunca ninguém havia me falado aquilo. Acho que é por que nunca fiz o que eu fiz por ele por ninguém.
A porta se abriu e Meredith surgiu.
– Ele está melhor?
– Sim. Eu gostaria de agradecer a todos vocês. – Estefan agradeceu.
– Sua melhora é a nossa recompensa. – falou Matt que estava logo atrás de Meredith.
– Elena, eu não quero atrapalhar, mas já são quase cinco da manhã e se não formos logo, sua tia vai desconfiar. – informou Meredith.
– Sim, iremos. Dê-nos um minuto, por favor.
Eles saíram do quarto nos deixando a sós.
– Damon fez isso comigo. Eu não sei onde ele está agora, mas eu quero que tenha cuidado. Mantenha Bonnie e Meredith com você hoje á noite.
– Sim, tomarei cuidado.
– Agora vá. Não quero que tenha problemas com a sua tia.
Despedimo-nos com um beijo caloroso.
Cena 4
POV Elena
2 de novembro
Querido diário,
Esta manhã eu acordei e me senti tão estranha! Eu não sei como descrever isto. Por um lado, eu estava tão fraca que quando eu tentei me levantar, meus músculos não me suportaram. Mas por outro lado eu me sentia... Agradável. Tão confortável, tão relaxada, como se eu flutuasse numa cama de luz dourada. Eu não me importava se eu nunca mais me mexesse de novo. Então, eu me lembrei de Estefan e eu tentei me levantar, mas tia Judith me colocou de volta na cama. Ela disse que Bonnie E Meredith tinham saído horas atrás e que elas não puderam me acordar. Ela disse que eu precisava de um descanso. Então aqui estou. Tia Judith ligou a TV, mas eu não quero saber de assisti-la. Eu prefiro deitar aqui e escrever ou só deitar aqui.
Estou esperando que Estefan me ligue.
Ops! Acho que devo ir. Escreverei de novo em breve.
– Tia Judith, vou para casa de Bonnie. Ok?
– Ok. Não volte tarde. Temos que levar o Jeremy até a clínica.
– Ok.
Saí rapidamente de casa em direção ao hospital.
Cena 5
POV Jeremy
Entrei na biblioteca e a vi sentada de costas para mim. Aproximei e sentei a sua frente. Ela abaixou o livro que estava lendo e olhou para mim com um belo sorriso.
– NAMORADO!
– O que? Pensei que estivesse brincando... – falei um pouco assustado.
– Eu não brinco com coisas sérias.
– Então, quer que eu seja mesmo o seu namorado?
– Claro que sim. Nós combinamos. Não percebe? Você até descobriu o meu esconderijo.
– Eu tenho que admitir que eu não sou um bom namorado. Eu sou um ser desprezível e complicado...
– Eu não me importo com isso.
Ela sorriu e olhou para o lado.
– O que foi? – perguntei.
– Minha mãe sempre diz que eu tenho um radar implantado em mim. Por que eu sempre acho o que procuro.
– Eu sou a pessoa que procura?
– Talvez... Quando eu olhei para você pela primeira vez, uma luz piscou e ai eu decidi o que teria que fazer mesmo com o que as pessoas falavam sobre você.
– Você é maluca, sabia? Eu poderia ser perigoso.
– Não era. Meus pais me ensinaram a não julgar pela aparência.
– Ok Ana. Aposto que você não aguenta namorar comigo nem um mês.
– Você é tão absurdo!
Rimos juntos e toquei a sua mão.
– Tenho uma surpresa para você. Aposto que vai gostar. – falei com uma cara de suspense.
– Ótimo, adoro surpresas!
– Então me acompanhe.
Segurei a sua mão e a levei para fora da biblioteca.
Cena 6
POV Elena.
Finalmente Estefan havia ganhado alta do hospital e eu fiz questão de levá-lo para casa. Eu estava muito feliz por ele estar bem.
Entramos na enorme casa dos Salvatores e vimos o indesejável, Damon. Meu sorriso desapareceu, ele iria fazer algo contra Estefan só estava esperando o momento certo. Tremi com essa possibilidade.
– Maninho? Que animal fez isso com você? – Damon falou cinicamente.
– Não seja cínico, Damon. Sabemos que você fez isso. – acusei-o
– Não conseguiu me matar.
– Que pena! Terei outras oportunidades.
– É melhor não tentar. Sabe que eu tenho provas contra você. – Estefan falou com a voz alterada.
– Ui!
Subimos as escadas que levavam a parte superior da casa. Entramos no quarto de Estefan e eu o deitei na cama.
– Pretende fazer isso agora? – perguntei referindo-me ao que ele disse a pouco.
– Não. Quero ter certeza que ele fez aquilo com a Vickie e com Tanner. Em todo caso vou procurar a polícia para dar o meu depoimento.
– Se eu fosse você o entregava logo. Ninguém sabe o que ele pode fazer.
– Paciência.
O meu celular vibrou, era uma mensagem da tia Judith. O dever me chama.
– É a tia Judith e ela quer que eu acompanhe Jeremy até a clínica.
– Ele tomou consciência.
– Sim.
Suspirei. Eu tremi só de pensar em deixar Estefan sozinho com Damon.
– Tenho medo de te deixar sozinho aqui com ele.
– Ele não vai fazer nada contra mim. Não com a polícia me rondando.
– Se cuida.
Beijei a testa dele e ele expandiu o beijo para a boca. Depois desse momento maravilhoso, tive que me despedir.

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Quem é ela

Minha foto
Nasceu em Houston em 28 de setembro de 1987. É atriz, cantora, compositora, designer de moda, escritora e filantropa americana. Célebre por ter interpretado a personagem-título na famosa série do Disney Channel Lizzie McGuire, em 2001. Expandiu sua carreira após lançar-se como cantora em 2002.Depois de explodir no mundo do cinema e na música, influenciar pessoas e conquistar milhares de fãs ao redor do mundo, têm o título de Raínha da Disney.

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