segunda-feira, 29 de abril de 2013

Fanfic Entre dois Amores (2ª temporada): capítulo 7
Hilary Erhard Duff07:58 0 comentários



Cena 1
POV Elena
Dias havia se passado após a festa no sítio e já estávamos planejando outra. Vida de Presidente de sala não era fácil.
– Apressa-se! – reclamou Bonnie.
Mandei um SMS para Estefan e a segui até o salão da escola onde faríamos a festa.
Na entrada encontramos o zelador e o cumprimentei.


– Olá, Sr. José.
– Olá garotas.
– Onde está Meredith? – perguntei estranhando o fato dela não estar ali.
– Aqui. - Meredith respondeu de imediato.
Ela apareceu com uma caixa de papelão contendo pastas de arquivos e cadernos em seus braços.
– Nem posso acreditar que já estamos organizando a festa do dia das bruxas. Perceberam que o tempo passou rápido demais. – Meredith falou admirada.
– Sim, passou correndo. – falei.
– São só vocês? Muito bem, agora, vocês garotas fechem e tranquem a porta, escutaram? – Sr. José nos orientou.
– Vamos logo com isso. Eu quero chegar a casa em tempo para o jantar. – Bonnie falou um pouco estressada.
– Meninas, gritem se quiserem algo. Eu estarei por perto.
Sr. José saiu nos deixando a sós.
– Trabalho. – ordenou Meredith.
Confesso que eu estava nervosa como se fosse a primeira vez que eu entrara nesse lugar e como se fosse a primeira festa que organizara. Eu não sabia o motivo, mas esse lugar passou a me dar medo.
– Na verdade é bem fantasmagórico aqui. – após falar isso balancei a cabeça para afastar esse pensamento da minha cabeça.
– Vamos medir primeiro. – Meredith falou preparando a fita métrica.
Logo ela saiu medindo a sala toda. Enquanto Bonnie e eu esboçávamos os planos em um papel.
– Bem, aqui está o ginásio. E aqui está onde as pessoas vão entrar. Nós poderíamos colocar o cadáver sangrento bem no final... A propósito, quem será o cadáver sangrento esse ano? – Perguntou Bonnie em meio aos planos que fazíamos.
– O treinador Lyam, eu acho. Ele fez um bom trabalho ano passado e ele ajuda a controlar os meninos do vôlei. – sugeri.
– Está bem, vamos dividir isso e fazer a Câmara de tortura medieval. Eles saíram direto dali e entraram na sala dos mortos vivos... – falei enquanto desenhava no papel.
– Eu acho que deveríamos ter druidas. – Sugeriu Bonnie.
– Ter o que?
– Dru- í- das. – Bonnie explicou como se eu fosse um bebê.
– Está certo, eu me lembro, mas por que?
– Porque foram eles que inventaram o dia das bruxas. Sério, começou como um de seus dias sagrados, quando eles faziam fogueiras e colocavam nabos com rostos entalhados neles para manter os espíritos do mal afastados. Eles eram assustadores, Elena. Eles executavam sacrifícios humanos. Nós podíamos sacrificar o treinador Lyam.
– Na verdade, não é uma má ideia. O cadáver sangrento podia ser um sacrifício. Sabe, em um altar de pedra com uma faca e poças de sangue ao redor. E então quando você chega perto, ele de repente se senta. – interferiu Meredith.
– E te dá insuficiência cardíaca. – ri dessa possibilidade.
De repente o meu celular tocou. Era uma mensagem de Estefan.
O treino acabou. Te encontro na sua casa. Te amo, beijos!
– O treino acabou. – informei-as.
– Deve estar escuro lá fora. – Bonnie supôs.
– Sim, e o nosso herói está ficando todo molhado. Quer espiar? – Meredith falou com segundas intenções.
– Bem que eu gostaria. – mordi a isca.
– Bom, vocês escutaram mais coisas sobre a vickie? – mudei o assunto.
– O Matt me disse que vão leva-la para um psiquiatra. – informou Bonnie. – Eu acho que eles pensam que aquelas coisas que ela disse eram alucinações ou algo assim. E eu escutei que os pesadelos dela são bem ruins.
– É melhor voltarmos aos negócios. – Meredith nos alertou.
As luzes apagaram impossibilitando o nosso trabalho.
– Ah, não! – reclamou Meredith.
– Eu não consigo ler nada. – protestei.
– Algo deve estar errado com o gerador de energia. Eu vou chamar o Sr. José. – Meredith decidiu.
–Não podemos simplesmente terminar isso amanhar? – Bonnie perguntou morrendo de vontade de ir para casa.
– Amanhã já é tarde e nós deveríamos ter feito isso semana passada. – discordei.
– Vamos, Bonnie, Você vem comigo. – ordenou Meredith.
– Nós poderíamos ir todas juntas. – falei não querendo ficar sozinha.
– Se todas forem e não o acharmos, então não poderíamos voltar. Vamos, Bonnie, é do lado de dentro da escola.
– Mas está escuro lá fora. – Bonnie protestou.
– Está escuro em todo lugar, é de noite. Vamos, com duas de nós será seguro. Elena, não deixe ninguém entrar.
– Como você tivesse que me dizer isso.
Meredith e Bonnie saíram e eu fiquei esperando sozinha.
– Elena? – falou uma voz desconhecida atrás de mim.
– Ah!
Tomei um susto e quase cai ao ver Damon. Ele me segurou antes que caísse.
– Sinto muito se a assustei.
– Como você entrou? E o que está fazendo aqui?
– Eu entrei pela porta.
– Todas as portas estão trancadas.
– Estão?
– Elas deveriam estar.
– Você está brava. Eu disse que sentia muito por tê-la assustado.
– Eu não estava assustada! Eu só fiquei surpresa com você espreitando no escuro desse jeito.
– Coisas interessantes acontecem no escuro...
Ele sorriu e se aproximou um pouco e me encarou.
– Você é bonita.
Afastei-me.
– Você veio aqui procurar por alguém?
– Ah, sim.
– Eu vou embora agora, se você está procurando por alguém, eu acho que é melhor procurar em outro lugar.
– Talvez eu já tenha encontrado... Elena.
Sai depressa sem olhar para trás.
Cena 2
POV Elena.
Respirei fundo depois que sai daquele maldito salão. Droga o que Damon queria?
– Elena! O que você está fazendo aqui fora? – perguntou Meredith
– Onde vocês duas estiveram?
– Nós não conseguimos achar o Sr. José. E quando finalmente o encontramos, ele estava dormindo. – Respondeu Bonnie.
– E então não conseguimos acordá-lo. Depois que as luzes voltaram que ele abriu os olhos. Então fomos atrás de você. Mas o que está fazendo aqui? – Completou Meredith.
– Fiquei cansada de esperar. – menti. – Eu acho que trabalhamos o bastante para um dia, de qualquer jeito.
– Agora você diz isso. – reclamou Bonnie.
– Vamos para casa. – sugeriu Meredith.
Seguimos o caminho. Eu só conseguia pensar em Damon.
Cena 3
POV Jeremy
Era mais um maldito dia. Mais uma vez eu estava sozinho em um bar lamentando as dores.
Pedi uma bebida e comecei a pensar na droga da minha vida. Senti uma mão tocando o meu ombro e virei rapidamente.
– Qual é, você está me perseguido? – perguntei para a moça que vi na festa.
– Calma garoto. Eu só vim ver como você está. – Ela disse enquanto sentava ao meu lado.
– Eu estou bem, não está vendo? – respondi com ignorância.
– Que bom. Por acaso, o Meu nome é Analu, mas pode me chamar de Ana.
Ela estendeu a mão para que eu a tocasse.
– Meu nome é Jeremy.
Apertei a mão dela. Afinal ela não mordia. Acendi um cigarro e comecei a fumar.
– Não sabia que fumava.
– Tem alguma coisa contra os fumantes?
– Acho que eles têm sérios distúrbios. Pois as pessoas que veem no cigarro ou na bebida uma forma de resolver problemas não entendem bem o mundo. São pessoas fracas.
– O que entende sobre problemas?
– Eu entendo que são obstáculos que devemos enfrentar na vida. Não devemos nos esconder atrás de vícios, eles não vão resolver as nossas dificuldades. Para todo problema há uma solução.
– Você é muito otimista.
– Os vitoriosos são otimistas.
– Você diz isso por que nunca passou dificuldades...
– Você não sabe o que eu passei.
– Muito bem, você não sabe nada.
Levantei-me e sai sem me despedir. Sentar ao lado daquela maluca só me deixaria mais doido.
Cena 4
POV Estefan.
Zac e eu aproveitamos o tempo livre para conversar.
– Como vão as coisas com Damon? – Não. Mal começamos a conversar e o assunto já me fazia desistir do diálogo.
– Eu estou vigiando ele. Até agora ele não aprontou nada.
– E o caso da Vickie?
– Não podemos provar. Conversei com o delegado e ele acha que ela estava delirando.
– O caso vai ser encerrado. A menina ficou louca.
– A cada dia que passa eu perco as esperanças de que o Damon pode se tornar uma boa pessoa.
Cena 5
POV Damon.
Era uma noite linda e um dia perfeito. Depois de assustar a princesa do gelo agora eu estava dando uns amassos na minha animadora.
– Um minuto, Damon, eu preciso respirar. – pediu ela.
Caroline saiu da cama e ficou de frente ao espelho.
Ela pegou no guarda-roupa duas fantasias e colocou sobre o corpo.
– Qual das duas fantasias eu devo ir ao baile?
– A de Cleópatra.
– Mas eu gosto dessa de princesa. – Que garota mais fútil!
– Eu quero que você vá com a de Cleópatra. Você fica mais sexy.
– Tudo bem.
– Aposto que vai ficar mais bonita que a Elena. – palavrinha chave.
– Os dias dela estão contados. Vou dá um jeito de pegar o diário dela e desmascará-la em público.
Até que a sem cérebro tinha razão. Aquele diário poderia ter informações importantes que possam acusar o meu irmãozinho querido. Eu vou conseguir pegar o diário da Elena.
Levantei e vesti a blusa e fui em direção à porta. Já estava na hora de deixar aquela burrinha. Afinal duas semanas com ela era tempo demais.
– Damon você vai aonde?
– Vou sair fora. Estou com saco cheio de você. É melhor terminar por aqui.
– Não podemos terminar!
– Claro que podemos. Beijinhos Caroline, talvez eu volte quando eu não estiver mais cansado de você.
– Espera Damon.
Sai rápido antes que ela me seguisse.
– Cachorro!

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Quem é ela

Minha foto
Nasceu em Houston em 28 de setembro de 1987. É atriz, cantora, compositora, designer de moda, escritora e filantropa americana. Célebre por ter interpretado a personagem-título na famosa série do Disney Channel Lizzie McGuire, em 2001. Expandiu sua carreira após lançar-se como cantora em 2002.Depois de explodir no mundo do cinema e na música, influenciar pessoas e conquistar milhares de fãs ao redor do mundo, têm o título de Raínha da Disney.

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