quinta-feira, 14 de março de 2013

Fanfic Amor e Ódio: Capítulo 20
Hilary Erhard Duff06:16 0 comentários



POV Elizabeth Hilary

Eu ainda me sentia chocada com as futuras escolhas que teria que fazer. Isso era como uma obrigação para mim. Até mesmo ainda me havendo duas opções, uma delas era fugir com Willian e a outra - talvez a mais inútil- era simplesmente casar com Christian por obrigação, respeito e submissão.


– Gostaria de dançar? – Christian tocou meu ombro me obrigando a fita-lo.

– Ah sim, com certeza. – Eu teria que tratá-lo com deferência. Isso estaria acontecendo apesar de que eu me sentisse presa entre dois autos muros me barrando consequentemente.


Ele me puxou para o centro atraindo os olhares dos convidados ao redor do grande salão. Senti sua mão em minha cintura, delicadamente, me fazendo ficar próxima ao seu corpo.


– Tudo bem? – Me perguntou educadamente.

– Eu me sinto confusa. – Gesticulei minha cabeça para o lado, evitando o seu olhar penetrante.

– Saiba que eu posso esperar, mas seria uma honra se aceitasse a minha proposta. – Eu sabia em vão que isso era apenas uma obrigação por parte da pressão dos seus pais, e talvez até dos meus.


Tentei sorri para esconder a todo momento o meu descontento.



– Imagine. Nós poderíamos ter milhões de propriedades, poderíamos viajar o mundo afora, e quem sabe... Filhos.


– Isso é apenas planos... – Certamente eram planos impossíveis.


Tentei imaginar como seria a segunda opção. Seria intolerável, talvez. Eu me casaria com um humano e certamente teria que esconder meus segredos a quem estaria sempre ao meu lado. Isso seria quase impossível se não tivesse a opção inútil e egoísta de transformá-lo. Caso contrario, eu nunca poderia dá-lo filhos e com certeza seria uma esposa pouco presente.


– Christian. – Chamei-o atenção. – Se não for incômodo, poderia pegar algo para bebermos.

– Com certeza.


Ele se afastou indo em direção a mesa de bebidas.


Aproveitei o momento para sair e procurar Willian, eu queria muito poder confortá-lo e por isso eu teria que ser bastante cuidadosa para que ninguém me visse.


Já na parte exterior do salão o vasculhei na escuridão da noite com milhões de estrelas.

E não demorou muito, logo o encontrei sentado em um banco circular cercado por pequenas rosas.


– Willian. – Chamei-o fazendo virar rapidamente.


Ele não respondeu apenas me encarou tenso e desanimado. Me sentei ao seu lado e peguei sua mão.


– Vai casar com ele. – Isso não havia sido uma pergunta. Eu sabia o que ele estava sentindo. Peguei o seu rosto e segurei entre minhas mãos.


– Não posso. Eu estou apaixonada por outro. - Ele me olhou atordoado.


– O que vai fazer? – Ele retirou minhas mãos do seu rosto beijando-as.


– Eu não sei. Nós precisamos fazer algo.


– Vamos fugir. Não tem outra opção. – Puxou meu braço.


– Hoje não, você sabe, vai chamar a atenção de todos e assim logo eles iram nos encontrar.


– NÓS precisamos fazer isso logo. – Ele estava sério e falava numa voz constrangida. Acariciei sua mão, tentando acalmá-lo.


– Logo. – Repeti.

Depois disso só conseguíamos ouvir o barulho da nossa respiração ofegante.


– Eu queria que nada tivesse sido dessa forma. – Finamente falou cessando o silêncio tácito. - Pense bem. Se nós tivéssemos se conhecido de outra forma, se nossos pais não tivessem sido grandes inimigos. Seria como está sendo com Christian nós nos casaríamos sem que ninguém nos impedisse. Eu simplesmente queria que tudo tivesse acontecido dessa forma... Tudo bastante diferente.


– Eu não. – Ele me olhou incrédulo, os seus belos olhos azuis me encaram desentendidos. - Eu não me arrependo... De nada... Nada do que tenha acontecido. O destino simplesmente nos obrigou a conviver e lutar lado a lado para que tudo isso tivesse acontecido dessa forma. E acredito que se não tivesse sido assim, eu não lhe amaria com eu amo agora, em todos os dias que passam e todos os anos que prosseguirem. – A baixei a cabeça respirando fundo e voltei a olhá-lo. - Seria apenas com é com Christian tudo apenas uma obrigação.


Ele tentou sorrir e logo senti a sua aproximação, fechei os olhos para sentir melhor a sensação dos seus lados aos meus.


– Eles vão perceber nosso desaparecimento. – Lembrou desanimado.


Ele me puxou levemente e fez um sinal para que eu fosse primeiro.


Segui em rumo ao salão e logo vi meu pai distraído conversando com os pais de Christian.


POV Willian Robertson

O tal de Christian rodeou toda sala e caminhou até Hilary. Tentei estudar sua intenção. O que ele iria fazer com Hilary?

Uma chama quente passou por meu corpo me deixando confuso. Sim, eu estava com ciúmes, mas a pergunta ainda passava por minha cabeça. O que ele quer com minha Hilary?

– Necessito da atenção de todos. – Falou educadamente o talzinho.


Todos desviaram a atenção a ele. E logo percebi ele tirar uma caixinha preta de dento do bolso do seu paletó.


NÃO, NÃO É ISSO. Meu coração palpitou como se quisesse sair pulando de dentro de mim.


– Peso sua mão em casamento. – Desgrasado!


Isso não irá acontecer, eu não irei deixar. A Hilary é MINHA e de mais NIGUÉM. De forma alguma ele não ira tomar a minha amada.


Me levantei rapidamente e fui em direção a saída do salão. Empurrei a porta num rompante, ofegando de desespero. Olhei em volta a escuridão cercando todo o jardim e me sentei em banco, desnorteado.


O que nós iríamos fazer? Não tinha outra opção a não ser fugirmos. Eu não iria aceitar perder Hilary por um talzinho qualquer.


Respirei sufocado de angústia e desespero.


Eu teria que fazer algo ou eu iria perdê-la.


Alguns minutos depois ela estava a minha frente, me olhando com uma expressão que parecia estar espelhando a minha.


– Willian. – Chamou com tom de preocupação. Tentei responder, mas algo em minha garganta me impediu.


Ela se sentou ao meu lado e senti-a pegar minha mão.


– Vai casar com ele. – Despejei as palavras, certo do que eu dizia. Ela segurou meu rosto entre suas mãos e me fez olhá-la nós olhos. Os seus lindos olhos verdes!


– Não posso. Eu estou apaixonada por outro. – Isso não era uma resposta, e mesmo que ela não respondesse, eu talvez já a soubesse.


– O que vai fazer? – Retirei suas mãos do meu rosto e apertei-as as minhas.


– Eu não sei. Nós precisamos fazer algo. – Pensei na nossa única opção, que certamente poderia haver alguma possibilidade de falhar.


– Vamos fugir. Não tem outra opção. – A puxei apressadamente. O quanto mais rápido desaparecêssemos daqui, melhor.


– Hoje não, você sabe, vai chamar a atenção de todos e assim logo eles iram nos encontrar. – Me interrompeu me fazendo admitir que ela estava certa.


– NÓS precisamos fazer isso logo. – Falei desapontado.


– Logo. – Repetiu.


Eu lamentava tudo que estava acontecendo ali. Por que tudo em nossa volta nos impedia de ficarmos juntos? Embora todos os nossos planos fossem impedidos, eu queria ter-la para mim. Eu nunca a desejei tanto em minha vida.


– Eu queria que nada tivesse sido dessa forma. – Finamente falei interrompendo o silêncio constante - Pense bem. Se nós tivéssemos se conhecido de outra forma, se nossos pais não tivessem sido grandes inimigos. Seria como está sendo com Christian nós nos casaríamos sem que ninguém nos impedisse. Eu simplesmente queria que tudo tivesse acontecido dessa forma... Tudo bastante diferente.


– Eu não. –Fiquei chocado com que ouvi. Ela não desejava a nossa união? - Eu não me arrependo... De nada... Nada do que tenha acontecido. O destino simplesmente nos obrigou a conviver e lutar lado a lado para que tudo isso tivesse acontecido dessa forma. E acredito que se não tivesse sido assim, eu não lhe amaria com eu amo agora, em todos os dias que passam e todos os anos que prosseguirem.


– Seria apenas com é com Christian tudo apenas uma obrigação.


Agora eu entendia, ela estava certa. Mas nada mudaria a minha opinião. Nós continuaremos lutando para ficarmos juntos, não deixaremos imprevistos nos afastar espontaneamente.


– Eles vão perceber nosso desaparecimento. – Lembrei.


Eu não gostava da nossa distancia, mas teríamos que reconhecer as nossas responsabilidades.


POV Elizabeth Hilary

Me distrai observando a mudança de passos da animada dança, quando senti alguém se aproximar de mim. Me virei automaticamente para ver quem era.

Logo o olhar do meu pai encarou os meus, desconfiado.

– Oh, pai. Eu não percebi a sua aproximação. – Ele estava serio, mas senti o orgulho começar a brotar quando ele começou a falar.

– Estava procurando você. Onde estava? – Meu pai estava desconfiando, eu precisava inventar algo convincente.

Esconder coisas de meu pai talvez fosse à coisa mais impossível no mundo, inventar uma desculpa talvez fosse pior ainda. Eu o conhecia muito bem e sabia o que deveria fazer, mas ainda poderia ocorrer o risco de uma desconfiança indesejada.

– Estava pegando ar, aqui está muito abafado. Não acha? – Ele ficou meio serio, talvez até desconfiado. Mas logo seu estado de humor mudou, abrindo então um amplo sorriso no rosto.

– Bom, eu estava procurando você a um tempão. – Ele olhou para trás e voltou a me olhar. - Eu queria apresentar-lhe a família Bennet, eles estão muito ansiosos para lhe conhecer.

Minha nossa! Eu nunca pensei que isso iria acontecer, mas vejo que tudo o que eu menos esperava acabou acontecendo. Eu iria finalmente conhecer o Sr. Anthony e finalmente encarar os seus filhos não apenas como um disfarce. Vejo que isso não é mais uma surpresa, eu com certeza precisaria me acostumar com isso.

– Ah, com certeza. Seria um prazer conhecê-los. – Ele sorriu e eu voltei o sorriso, animada.

Ele olhou para trás novamente e deu um sinal para Jonathan que logo correspondeu. E logo ele já estava com seus dois filhos, os quais eu já conhecia muito bem.

– Elizabeth, esse é o Sr. Jonathan. Jonathan essa é a minha filha mais velha, a quem lhe falei, Elizabeth.

Jonathan era o que se pode chamar de vampiro disfarçado. Ele havia algumas rugas no rosto e algumas marcas de velhice, fora isso ele era bastante forte e ereto para um senhor de sua idade.

– Anthony, você é um cara de sorte, além de uma bela esposa uma filha esplendida. – Meu pai concordou com a cabeça. Ele apertou minha mão, educadamente.

– É muito bom conhecê-lo. – Falei imitando o seu alto grau de educação e me reverenciando.

Logo ele deu espaço ao filho mais novo, o conhecido Benjamin. Ele me olhou animado e tentou disfarça discretamente sua grande intimidade. Jonathan mesmo apresentou-me, podia-se perceber o orgulho em sua expressão.

– Esse é meu filho mais novo, Benjamin. – Benjamin automaticamente pegou minha mão e apertou e eu sorri intimidada.

Era a vez de Willian. Ele não foi apresentado com o alto grau de satisfação e orgulho como Benjamin. Era muito triste ver isso, simplesmente arrasador, mas eu já sabia muito bem da relação complicada com seu pai.

– Esse é Willian, meu filho mais velho. – Willian sorriu e piscou para mim, em seguida pegou minha mão, apertando e beijando-a.

– É um prazer conhecê-lo. – Sorri e ele me encarou escondendo a vontade de rir. Então apenas me presenteou com um lindo sorriso torto.

– O prazer é todo meu. Encantado! – Fomos interrompidos por Jonathan.

– Por que não se juntam nessa dança? – Parou e olhou para meu pai. – O que acha Anthony?

Meu pai fez um sim com a cabeça e em seguida saíram conversando.

Willian pegou minha mão delicadamente e me puxou para o centro do salão. Minha mão que segurava colocou em seu ombro e as passou em minha cintura puxando-me mais para seu corpo. E logo estávamos dançando no ritmo de uma valsa lenta e romântica.

Eu estava me sentindo tão bem ao seu lado que me esqueci das pessoas que nos cercavam. Era como se estivéssemos sós, apenas eu e ele. Tudo como sempre quis e desejei. Que pudéssemos estar juntos sem que ninguém nos interrompesse.

Nossos pais, Christian ou até mesmo os momentos desastrosos da vida. Não poderão nos impedir, não mais. Com certeza haverá alguma alternativa que nos levará ao destino bom. Mas será apenas ela... a vida... Que nós levará a ficar juntos.


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Quem é ela

Minha foto
Nasceu em Houston em 28 de setembro de 1987. É atriz, cantora, compositora, designer de moda, escritora e filantropa americana. Célebre por ter interpretado a personagem-título na famosa série do Disney Channel Lizzie McGuire, em 2001. Expandiu sua carreira após lançar-se como cantora em 2002.Depois de explodir no mundo do cinema e na música, influenciar pessoas e conquistar milhares de fãs ao redor do mundo, têm o título de Raínha da Disney.

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