sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Fanfic Amor e Ódio: Capítulo 16
Hilary Erhard Duff05:39 0 comentários

POV Elizabeth Hilary

– Responda Ann. – Gritou meu pai. Eu não ia permitir que ele falasse assim com ela.

– Elizabeth. – Ela me fez sentar. - Nunca lhe contamos, mas sempre esteve muito claro.

– Por que não me contaram? Eu precisava saber. – Gritei. Meu pai me olhou irritado.

– Querida, entenda. Depois que eu virei vampira eu não podia ter mais filhos. Vampiros não podem ter filhos. – Eu meio que já sabia disso. Mas fiquei completamente decepcionada, eu nunca poderei ter um filho. 




Ela percebeu a minha decepção.

– Tudo aconteceu quando você ainda era criança, mais ou menos 9 anos. Era um dia muito feliz para nós, comemorávamos o dia de ação de graças.

Você era muito pequena então já devia estar dormindo na hora que a campainha tocou. Ao atender fiquei surpresa ao ver uma linda criança numa cestinha enrolada a panos brancos.

Seu pai teve a mesma reação, mas quando vimos aquele rostinho lindo e aquele corpo frágil, não tivemos coragem de deixá-la e procurar seus verdadeiros pais.

Quando a tiramos na cestinha encontramos com sigo uma carta. Ela dizia:

“Assim poderei ser feliz.

Ass: M”



E foi ai que colocamos o nome dela de Margareth.

Nunca contamos a você enfim sabíamos que quando você fosse transformada em vampira, você iria saber. Nós só estávamos esperando uma oportunidade querida, só espero que nos entenda. Um dia, talvez quando a transformarmos ela em vampira contaremos.

– Vou tentar entender. Enfim eu estou espantada com a revelação, mas irei tentar me acostumar. – Minha mãe se sentou ao meu lado.

Vi meu pai se levantar e sair.

– Espere pai. – Chamei.

Ele virou me encarando.

– Quero conversar com você.

– Conversa têm hora. – Falou irritado, virando novamente.

– Pai não adianta esconder eu sei que está me evitando. – Me levantei e fui para onde ele estava.

– Já falei antes e não vou repetir, não quero que fale assim comigo.

– Sinto muito em falar assim. – Parei e respirando fundo. – Participa de um conselho para proteger a cidade não é? Mais sinto em lhe dizer que assim não irá resolver nada.

– O QUE? – Gritou. - Não se meta nos meus negócios.

– Diz isso porque não sabe de muitas coisas, como da existência de muitos vampiros na cidade. – Resolvi falar tudo de uma vez.

– Saiba que o Sr. Jonathan também é um vampiro, ou melhor, a família toda dele é. – Ele ficou chocado com o que eu disse.

– E o melhor seria se os dois se unissem para proteger a cidade da nossa espécie, e com certeza não existem pessoas melhores para fazer isso. Enfim vocês sabem o que está acontecendo aqui.

Olhei para ele que estava confuso.

Me levantei indo ao meu quarto.

POV Willian Robertson

Me levantei estava querendo muito vê-la, mas era meia noite. Queria muito beijar aqueles lábios macios, sentir o seu doce cheiro, enfim queria estar com ela nesse momento.

Vesti-me e pulei a janela para que ninguém percebesse a minha saída.

Andando pelas ruas escuras da cidade, com toda esperança de vê-la.

POV Elizabeth Hilary

Fiquei deitada em minha cama, estava completamente sem sono. Milhares de pensamentos, idéias e vontades vieram em minha mente e a maioria delas Willian estava presente. O que ele estaria fazendo agora? Eu o verei amanhã?

Comecei a me lembrar dos dias em que passei com ele.

Flashback On

– Você está bem? – Ouvi uma voz rouca com tom de preocupação, não me parecia familiar.

– Vampirinha? – falou me fazendo abrir olhos, assustada.

– Coomooo...voocê sabe? – Gaguejei. A voz era de um lindo homem com cabelo negro como a noite e seus olhos eram azuis como o céu.

– Calma vampirinha?

...

Quando ele puxou meu braço me obrigando a olhá-lo.

– Deveríamos nos apresentar. Meu nome é Willian Robertson.

– Ah, meu nome é Elizabeth Hilary.

– Muito prazer em conhecê-la! – falou pegando minha mão beijando-a.

...

Nos sentamos na grama verde e macia. Ele sentou a centímetros de mim.

– Família toda vampiro, não conheci minha mãe...- Ele contou resumidamente.

– Como assim “não conheci minha mãe”, você não lembra dela? – Perguntei curiosa, observando sua reação.

– Eu não me lembro direito do seu rosto, ela foi embora quando eu tinha uns 3 ou 4 anos. – Seu rosto familiar o rosto brincalhão foi substituído por um rosto de tristeza.

...

Peguei o taco da sua mão tentando o máximo não tocá-lo. O taco era pior do que eu pensava, além de muito grande era pesado, tentei usar minha força. Mas não tive sucesso como na outra vez, a bola quase não rolou ficando muito distante do buraco.

– Quer que eu ajude-a? – Perguntou tentando ser educado, mas ignorei sua ajuda.

Quando eu estava fazendo força para empurrar a bolinha senti suas mãos em cima da minha me ajudando. Tentei tira-las, mas não consegui.

– O segredo é segurar um pouco mais em baixo do taco. – disse ele empurrando nossas mãos mais para baixo de onde segurávamos o taco. Ele fez força apertando minhas mãos mais ainda ao taco, nos fazendo vencer.

Comemoramos a vitória juntos, rindo igual a crianças.

...

– Poderia me ajudar a sair. – Pediu, esticando as mãos molhadas para que eu o ajudasse.

Ao pegar suas mãos ele me puxou com ele para dentro do rio.

– SEU IDIOTA– Reclamei irritada, batendo nas águas lhe molhando. - Agora eu estou toda molhada.

– Não seja por isso, eu também estou. – Tentei encostar meus pés nas pedras profundas, mas era muito fundo.

Tentei sair, mas ele puxou meu braço, e logo comecei a sentir seus lábios nos meus.

Tentei puxar, mas ele prendeu seus lábios ainda mais nos meus. Podia sentir sua respiração soprando em meu rosto.

...

Me distrai olhando a paisagem, quando ele puxou meu rosto e me beijou.

– Eu te amo, Hilary. – Fiquei totalmente surpresa a ouvir isso.

– Eu te amo, Willian. – Repeti da minha forma.

– Te amarei por toda minha vida. – Juntos prometemos.

Ele me colocou no seu colo e automaticamente nos beijamos.

Flashback Off

Percebi um barulhinho na janela do lado direito. Tomei coragem e fui ver o que era.

Tomei um susto ao ver Willian me encarando.

– Willian? O que faz aqui? – Perguntei não acreditando na sua presença. Eu só podia estar sonhando.

– Sai daí, eu vou subir. – Me afastei da janela, cheia de interrogações.

– Mas...

Ele subiu e colocou o dedo nos meus lábios, me impedindo de falar.

– O que está fazendo aqui? E como descobriu que aqui é meu quarto?

– Calma! Eu estava com saudade e também não estava conseguindo dormir. Foi um chute e tanto. – Admirou-se.

– Você não tem idéia do que está fazendo. Eles vão nos ouvir e nos ver. – O empurrei de volta para janela.

– Não se você fizer em silêncio.

– Mas... – Ele colou seu dedo novamente nos meus lábios.

– Duvido que não tenha sentido saudade de mim também.

Me deitei de novo na cama. Ele caminhou olhando minhas fotos e alguns objetos meu.

– Não é conveniente um homem entrar no quarto de uma mulher, ao menos que sejam casados. – Reclamei. Enfim eu estava feliz com a sua presença.

Ele olhou para mim querendo falar algo, mas logo desistiu. Ele atravessou o quarto silenciosamente, e se sentou na beirada da cama. Me enrolou e beijou minha testa.

– Se não está feliz com minha presença, tudo bem, então eu devo ir embora. – Ele sussurrou em meu ouvido e como sempre me fez arrepiar. Mas era muito bom ouvir sua voz, isso me deixava segura e completamente animada.

Quando ele ia se levantando eu puxei seu braço.

– Não vá, fique. – Pedi. - Por favor, Willian.

– Se quer que eu fique. Tudo bem. – Ele se deitou ao meu lado na cama e começou a acariciar meu cabelo.

Me aproximei do seu rosto, começando a beijá-lo. O puxei mais para perto de mim, ele puxou minha perna e começou a beijar meu pescoço e subir novamente a minha boca.

– Não Willian, isso não. – Tirei sua mão da minha perna.

– Tudo bem. – Ele se afastou um pouco e eu coloquei minha cabeça no seu peito, sua mão me envolveu num abraço.

Nenhum de nós queria se soltar, por que ali era o lugar mais seguro do mundo. Era onde nós nos esquecíamos de tudo, onde nossas mentes, corpos e almas estavam mais que protegidos.

Agora meus olhos começavam a pesar, o sono estava vindo. Mas agora nada passou em minha mente, nada que atrapalhasse minha felicidade, porque eu estava ao seu lado e eu me sentia mais que protegida.

– Me promete que vai ficar, por favor, não me deixe. – Levantei minha cabeça para fita-lo.

– Shiss, prometo. – Me aninhei a ele e adormeci.

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Quem é ela

Minha foto
Nasceu em Houston em 28 de setembro de 1987. É atriz, cantora, compositora, designer de moda, escritora e filantropa americana. Célebre por ter interpretado a personagem-título na famosa série do Disney Channel Lizzie McGuire, em 2001. Expandiu sua carreira após lançar-se como cantora em 2002.Depois de explodir no mundo do cinema e na música, influenciar pessoas e conquistar milhares de fãs ao redor do mundo, têm o título de Raínha da Disney.

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