– Responda Ann. – Gritou meu pai. Eu não ia permitir que ele falasse assim com ela.
– Elizabeth. – Ela me fez sentar. - Nunca lhe contamos, mas sempre esteve muito claro.
– Por que não me contaram? Eu precisava saber. – Gritei. Meu pai me olhou irritado.
– Querida, entenda. Depois que eu virei vampira eu não podia ter mais filhos. Vampiros não podem ter filhos. – Eu meio que já sabia disso. Mas fiquei completamente decepcionada, eu nunca poderei ter um filho.
Ela percebeu a minha decepção.
– Tudo aconteceu quando você ainda era criança, mais ou menos 9 anos. Era um dia muito feliz para nós, comemorávamos o dia de ação de graças.
Você era muito pequena então já devia estar dormindo na hora que a campainha tocou. Ao atender fiquei surpresa ao ver uma linda criança numa cestinha enrolada a panos brancos.
Seu pai teve a mesma reação, mas quando vimos aquele rostinho lindo e aquele corpo frágil, não tivemos coragem de deixá-la e procurar seus verdadeiros pais.
Quando a tiramos na cestinha encontramos com sigo uma carta. Ela dizia:
“Assim poderei ser feliz.
Ass: M”
E foi ai que colocamos o nome dela de Margareth.
Nunca contamos a você enfim sabíamos que quando você fosse transformada em vampira, você iria saber. Nós só estávamos esperando uma oportunidade querida, só espero que nos entenda. Um dia, talvez quando a transformarmos ela em vampira contaremos.
– Vou tentar entender. Enfim eu estou espantada com a revelação, mas irei tentar me acostumar. – Minha mãe se sentou ao meu lado.
Vi meu pai se levantar e sair.
– Espere pai. – Chamei.
Ele virou me encarando.
– Quero conversar com você.
– Conversa têm hora. – Falou irritado, virando novamente.
– Pai não adianta esconder eu sei que está me evitando. – Me levantei e fui para onde ele estava.
– Já falei antes e não vou repetir, não quero que fale assim comigo.
– Sinto muito em falar assim. – Parei e respirando fundo. – Participa de um conselho para proteger a cidade não é? Mais sinto em lhe dizer que assim não irá resolver nada.
– O QUE? – Gritou. - Não se meta nos meus negócios.
– Diz isso porque não sabe de muitas coisas, como da existência de muitos vampiros na cidade. – Resolvi falar tudo de uma vez.
– Saiba que o Sr. Jonathan também é um vampiro, ou melhor, a família toda dele é. – Ele ficou chocado com o que eu disse.
– E o melhor seria se os dois se unissem para proteger a cidade da nossa espécie, e com certeza não existem pessoas melhores para fazer isso. Enfim vocês sabem o que está acontecendo aqui.
Olhei para ele que estava confuso.
Me levantei indo ao meu quarto.
POV Willian Robertson
Me levantei estava querendo muito vê-la, mas era meia noite. Queria muito beijar aqueles lábios macios, sentir o seu doce cheiro, enfim queria estar com ela nesse momento.
Vesti-me e pulei a janela para que ninguém percebesse a minha saída.
Andando pelas ruas escuras da cidade, com toda esperança de vê-la.
POV Elizabeth Hilary
Fiquei deitada em minha cama, estava completamente sem sono. Milhares de pensamentos, idéias e vontades vieram em minha mente e a maioria delas Willian estava presente. O que ele estaria fazendo agora? Eu o verei amanhã?
Comecei a me lembrar dos dias em que passei com ele.
Flashback On
– Você está bem? – Ouvi uma voz rouca com tom de preocupação, não me parecia familiar.
– Vampirinha? – falou me fazendo abrir olhos, assustada.
– Coomooo...voocê sabe? – Gaguejei. A voz era de um lindo homem com cabelo negro como a noite e seus olhos eram azuis como o céu.
– Calma vampirinha?
...
Quando ele puxou meu braço me obrigando a olhá-lo.
– Deveríamos nos apresentar. Meu nome é Willian Robertson.
– Ah, meu nome é Elizabeth Hilary.
– Muito prazer em conhecê-la! – falou pegando minha mão beijando-a.
...
Nos sentamos na grama verde e macia. Ele sentou a centímetros de mim.
– Família toda vampiro, não conheci minha mãe...- Ele contou resumidamente.
– Como assim “não conheci minha mãe”, você não lembra dela? – Perguntei curiosa, observando sua reação.
– Eu não me lembro direito do seu rosto, ela foi embora quando eu tinha uns 3 ou 4 anos. – Seu rosto familiar o rosto brincalhão foi substituído por um rosto de tristeza.
...
Peguei o taco da sua mão tentando o máximo não tocá-lo. O taco era pior do que eu pensava, além de muito grande era pesado, tentei usar minha força. Mas não tive sucesso como na outra vez, a bola quase não rolou ficando muito distante do buraco.
– Quer que eu ajude-a? – Perguntou tentando ser educado, mas ignorei sua ajuda.
Quando eu estava fazendo força para empurrar a bolinha senti suas mãos em cima da minha me ajudando. Tentei tira-las, mas não consegui.
– O segredo é segurar um pouco mais em baixo do taco. – disse ele empurrando nossas mãos mais para baixo de onde segurávamos o taco. Ele fez força apertando minhas mãos mais ainda ao taco, nos fazendo vencer.
Comemoramos a vitória juntos, rindo igual a crianças.
...
– Poderia me ajudar a sair. – Pediu, esticando as mãos molhadas para que eu o ajudasse.
Ao pegar suas mãos ele me puxou com ele para dentro do rio.
– SEU IDIOTA– Reclamei irritada, batendo nas águas lhe molhando. - Agora eu estou toda molhada.
– Não seja por isso, eu também estou. – Tentei encostar meus pés nas pedras profundas, mas era muito fundo.
Tentei sair, mas ele puxou meu braço, e logo comecei a sentir seus lábios nos meus.
Tentei puxar, mas ele prendeu seus lábios ainda mais nos meus. Podia sentir sua respiração soprando em meu rosto.
...
Me distrai olhando a paisagem, quando ele puxou meu rosto e me beijou.
– Eu te amo, Hilary. – Fiquei totalmente surpresa a ouvir isso.
– Eu te amo, Willian. – Repeti da minha forma.
– Te amarei por toda minha vida. – Juntos prometemos.
Ele me colocou no seu colo e automaticamente nos beijamos.
Flashback Off
Percebi um barulhinho na janela do lado direito. Tomei coragem e fui ver o que era.
Tomei um susto ao ver Willian me encarando.
– Willian? O que faz aqui? – Perguntei não acreditando na sua presença. Eu só podia estar sonhando.
– Sai daí, eu vou subir. – Me afastei da janela, cheia de interrogações.
– Mas...
Ele subiu e colocou o dedo nos meus lábios, me impedindo de falar.
– O que está fazendo aqui? E como descobriu que aqui é meu quarto?
– Calma! Eu estava com saudade e também não estava conseguindo dormir. Foi um chute e tanto. – Admirou-se.
– Você não tem idéia do que está fazendo. Eles vão nos ouvir e nos ver. – O empurrei de volta para janela.
– Não se você fizer em silêncio.
– Mas... – Ele colou seu dedo novamente nos meus lábios.
– Duvido que não tenha sentido saudade de mim também.
Me deitei de novo na cama. Ele caminhou olhando minhas fotos e alguns objetos meu.
– Não é conveniente um homem entrar no quarto de uma mulher, ao menos que sejam casados. – Reclamei. Enfim eu estava feliz com a sua presença.
Ele olhou para mim querendo falar algo, mas logo desistiu. Ele atravessou o quarto silenciosamente, e se sentou na beirada da cama. Me enrolou e beijou minha testa.
– Se não está feliz com minha presença, tudo bem, então eu devo ir embora. – Ele sussurrou em meu ouvido e como sempre me fez arrepiar. Mas era muito bom ouvir sua voz, isso me deixava segura e completamente animada.
Quando ele ia se levantando eu puxei seu braço.
– Não vá, fique. – Pedi. - Por favor, Willian.
– Se quer que eu fique. Tudo bem. – Ele se deitou ao meu lado na cama e começou a acariciar meu cabelo.
Me aproximei do seu rosto, começando a beijá-lo. O puxei mais para perto de mim, ele puxou minha perna e começou a beijar meu pescoço e subir novamente a minha boca.
– Não Willian, isso não. – Tirei sua mão da minha perna.
– Tudo bem. – Ele se afastou um pouco e eu coloquei minha cabeça no seu peito, sua mão me envolveu num abraço.
Nenhum de nós queria se soltar, por que ali era o lugar mais seguro do mundo. Era onde nós nos esquecíamos de tudo, onde nossas mentes, corpos e almas estavam mais que protegidos.
Agora meus olhos começavam a pesar, o sono estava vindo. Mas agora nada passou em minha mente, nada que atrapalhasse minha felicidade, porque eu estava ao seu lado e eu me sentia mais que protegida.
– Me promete que vai ficar, por favor, não me deixe. – Levantei minha cabeça para fita-lo.
– Shiss, prometo. – Me aninhei a ele e adormeci.
Nunca contamos a você enfim sabíamos que quando você fosse transformada em vampira, você iria saber. Nós só estávamos esperando uma oportunidade querida, só espero que nos entenda. Um dia, talvez quando a transformarmos ela em vampira contaremos.
– Vou tentar entender. Enfim eu estou espantada com a revelação, mas irei tentar me acostumar. – Minha mãe se sentou ao meu lado.
Vi meu pai se levantar e sair.
– Espere pai. – Chamei.
Ele virou me encarando.
– Quero conversar com você.
– Conversa têm hora. – Falou irritado, virando novamente.
– Pai não adianta esconder eu sei que está me evitando. – Me levantei e fui para onde ele estava.
– Já falei antes e não vou repetir, não quero que fale assim comigo.
– Sinto muito em falar assim. – Parei e respirando fundo. – Participa de um conselho para proteger a cidade não é? Mais sinto em lhe dizer que assim não irá resolver nada.
– O QUE? – Gritou. - Não se meta nos meus negócios.
– Diz isso porque não sabe de muitas coisas, como da existência de muitos vampiros na cidade. – Resolvi falar tudo de uma vez.
– Saiba que o Sr. Jonathan também é um vampiro, ou melhor, a família toda dele é. – Ele ficou chocado com o que eu disse.
– E o melhor seria se os dois se unissem para proteger a cidade da nossa espécie, e com certeza não existem pessoas melhores para fazer isso. Enfim vocês sabem o que está acontecendo aqui.
Olhei para ele que estava confuso.
Me levantei indo ao meu quarto.
POV Willian Robertson
Me levantei estava querendo muito vê-la, mas era meia noite. Queria muito beijar aqueles lábios macios, sentir o seu doce cheiro, enfim queria estar com ela nesse momento.
Vesti-me e pulei a janela para que ninguém percebesse a minha saída.
Andando pelas ruas escuras da cidade, com toda esperança de vê-la.
POV Elizabeth Hilary
Fiquei deitada em minha cama, estava completamente sem sono. Milhares de pensamentos, idéias e vontades vieram em minha mente e a maioria delas Willian estava presente. O que ele estaria fazendo agora? Eu o verei amanhã?
Comecei a me lembrar dos dias em que passei com ele.
Flashback On
– Você está bem? – Ouvi uma voz rouca com tom de preocupação, não me parecia familiar.
– Vampirinha? – falou me fazendo abrir olhos, assustada.
– Coomooo...voocê sabe? – Gaguejei. A voz era de um lindo homem com cabelo negro como a noite e seus olhos eram azuis como o céu.
– Calma vampirinha?
...
Quando ele puxou meu braço me obrigando a olhá-lo.
– Deveríamos nos apresentar. Meu nome é Willian Robertson.
– Ah, meu nome é Elizabeth Hilary.
– Muito prazer em conhecê-la! – falou pegando minha mão beijando-a.
...
Nos sentamos na grama verde e macia. Ele sentou a centímetros de mim.
– Família toda vampiro, não conheci minha mãe...- Ele contou resumidamente.
– Como assim “não conheci minha mãe”, você não lembra dela? – Perguntei curiosa, observando sua reação.
– Eu não me lembro direito do seu rosto, ela foi embora quando eu tinha uns 3 ou 4 anos. – Seu rosto familiar o rosto brincalhão foi substituído por um rosto de tristeza.
...
Peguei o taco da sua mão tentando o máximo não tocá-lo. O taco era pior do que eu pensava, além de muito grande era pesado, tentei usar minha força. Mas não tive sucesso como na outra vez, a bola quase não rolou ficando muito distante do buraco.
– Quer que eu ajude-a? – Perguntou tentando ser educado, mas ignorei sua ajuda.
Quando eu estava fazendo força para empurrar a bolinha senti suas mãos em cima da minha me ajudando. Tentei tira-las, mas não consegui.
– O segredo é segurar um pouco mais em baixo do taco. – disse ele empurrando nossas mãos mais para baixo de onde segurávamos o taco. Ele fez força apertando minhas mãos mais ainda ao taco, nos fazendo vencer.
Comemoramos a vitória juntos, rindo igual a crianças.
...
– Poderia me ajudar a sair. – Pediu, esticando as mãos molhadas para que eu o ajudasse.
Ao pegar suas mãos ele me puxou com ele para dentro do rio.
– SEU IDIOTA– Reclamei irritada, batendo nas águas lhe molhando. - Agora eu estou toda molhada.
– Não seja por isso, eu também estou. – Tentei encostar meus pés nas pedras profundas, mas era muito fundo.
Tentei sair, mas ele puxou meu braço, e logo comecei a sentir seus lábios nos meus.
Tentei puxar, mas ele prendeu seus lábios ainda mais nos meus. Podia sentir sua respiração soprando em meu rosto.
...
Me distrai olhando a paisagem, quando ele puxou meu rosto e me beijou.
– Eu te amo, Hilary. – Fiquei totalmente surpresa a ouvir isso.
– Eu te amo, Willian. – Repeti da minha forma.
– Te amarei por toda minha vida. – Juntos prometemos.
Ele me colocou no seu colo e automaticamente nos beijamos.
Flashback Off
Percebi um barulhinho na janela do lado direito. Tomei coragem e fui ver o que era.
Tomei um susto ao ver Willian me encarando.
– Willian? O que faz aqui? – Perguntei não acreditando na sua presença. Eu só podia estar sonhando.
– Sai daí, eu vou subir. – Me afastei da janela, cheia de interrogações.
– Mas...
Ele subiu e colocou o dedo nos meus lábios, me impedindo de falar.
– O que está fazendo aqui? E como descobriu que aqui é meu quarto?
– Calma! Eu estava com saudade e também não estava conseguindo dormir. Foi um chute e tanto. – Admirou-se.
– Você não tem idéia do que está fazendo. Eles vão nos ouvir e nos ver. – O empurrei de volta para janela.
– Não se você fizer em silêncio.
– Mas... – Ele colou seu dedo novamente nos meus lábios.
– Duvido que não tenha sentido saudade de mim também.
Me deitei de novo na cama. Ele caminhou olhando minhas fotos e alguns objetos meu.
– Não é conveniente um homem entrar no quarto de uma mulher, ao menos que sejam casados. – Reclamei. Enfim eu estava feliz com a sua presença.
Ele olhou para mim querendo falar algo, mas logo desistiu. Ele atravessou o quarto silenciosamente, e se sentou na beirada da cama. Me enrolou e beijou minha testa.
– Se não está feliz com minha presença, tudo bem, então eu devo ir embora. – Ele sussurrou em meu ouvido e como sempre me fez arrepiar. Mas era muito bom ouvir sua voz, isso me deixava segura e completamente animada.
Quando ele ia se levantando eu puxei seu braço.
– Não vá, fique. – Pedi. - Por favor, Willian.
– Se quer que eu fique. Tudo bem. – Ele se deitou ao meu lado na cama e começou a acariciar meu cabelo.
Me aproximei do seu rosto, começando a beijá-lo. O puxei mais para perto de mim, ele puxou minha perna e começou a beijar meu pescoço e subir novamente a minha boca.
– Não Willian, isso não. – Tirei sua mão da minha perna.
– Tudo bem. – Ele se afastou um pouco e eu coloquei minha cabeça no seu peito, sua mão me envolveu num abraço.
Nenhum de nós queria se soltar, por que ali era o lugar mais seguro do mundo. Era onde nós nos esquecíamos de tudo, onde nossas mentes, corpos e almas estavam mais que protegidos.
Agora meus olhos começavam a pesar, o sono estava vindo. Mas agora nada passou em minha mente, nada que atrapalhasse minha felicidade, porque eu estava ao seu lado e eu me sentia mais que protegida.
– Me promete que vai ficar, por favor, não me deixe. – Levantei minha cabeça para fita-lo.
– Shiss, prometo. – Me aninhei a ele e adormeci.
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