terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Fanfic Amor e Ódio: Capítulo 15
Hilary Erhard Duff05:10 0 comentários



POV Elizabeth Hilary

Acordei com o sol que passava por uma das janelas do meu quarto, queimando em meus olhos. Hoje o dia estava completamente diferente do dia anterior o sol brilhava iluminando todo o meu quarto.

Tomei um banho percebendo o atraso de Marie. Me enchi de idéias para o que eu iria fazer hoje. Me vesti e desci para o andar de baixo.

Fui ao celeiro ver Penélope.

– Bom Dia Penélope! – Massageei seu pelo e beijei o alto de sua cabeça, ela mexeu as orelhas com um gesto de animação.

Comecei a ouvir uma conversa que parecia ser de muito distante, parecia mais um sussurro. Pude perceber que uma das vozes era de Alfred e a outra me parecia desconhecida.

As vozes iam ficando cada vez mais perto.

Comecei a pentear o pelo de Penélope tentando disfarçar. 

– Alfred. – Agora já podia ver de quem era à voz desconhecida, era de um homem alto e com aparência jovem. Talvez ele fosse um amigo de Alfred ou algo assim.

Ele colocou a mão no ombro de Alfred e fez uma cara de espanto.

– Você já soube da última? – Alfred balançou a cabeça como não.

– Alguns habitantes donos das grandes fazendas vizinhas estão amedrontados com os ataques aos seus animais. Todos com marcas de mordidas no pescoço e sem uma gota de sangue. – Senti meu corpo tremer, meus pêlos se eriçaram em minha nuca, e um frio repentino começou a me envolver, como se toda a minha alegria tivesse sido sugada por um vampiro qualquer.

Que eu saiba além da nossa família também havia a família de Willian de vampiros. E o que também sabia era que a minha família sempre procurava caçar no exterior. Então só tinha duas alternativas, ser a família de Willian ou existir outros vampiros na cidade.

– Eu não sabia mesmo disso, o que eles acham que é?– Perguntou Alfred interessado.

– Talvez sejam onças famintas, ou pelo menos eu acredito que seja. Mas a maioria dos habitantes acredita ser coisa do demônio. Sendo que os animais vistos mortos são pequenos como uma galinha ou um ganso.

Fiquei preocupada, então resolvi seguir ao campo tirar minhas duvidas com Willian.

Ao chegar vi que o campo estava vazio.

Resolvi esperá-lo, me sentei na grama que estava mais verde e muito mais macia.

O tempo passou um pouco então eu me levantei decidida a procurá-lo.

POV Willian Robertson

Despertei com a maior vontade de vê-la. Saí um pouco para esquecer minha grande vontade.

– Willian. – chamou meu pai da cozinha.

Fui ver o que ele queria. Quando cheguei, ele estava na grande mesa com meu irmão, talvez conversando.

O encarei esperando-o falar.

– Aonde vai? – Perguntou.

– Desde quando eu preciso falar da minha vida para você? – Briguei.

– Willian. – Ouvi meu irmão sussurrar meu nome reclamando da forma que falei com papai.

De qualquer forma ele já sabia que nossas brigas sempre terminavam em socos.

– Desde quando você é meu filho e eu tenho todo o direito. – Falou irritado.

– Pensando bem acho melhor me deserdar. – Ele se levantou e logo após meu irmão, na defensiva de apartar a briga.

– NÃO FALE ASSIM COMIGO, SEU CANALHA. – Gritou.

– Poderiam ir para o inferno e me deixar em paz. – Me virei para sair daquele lugar inútil.

Parei me virando de novo, vendo meu irmão segurando meu pai que estava tremendo de raiva.

– Ah, só façam o favor de não voltar para encher meu saco. Só quero paz, coisa que nunca vou encontrar aqui.

Sai batendo a porta principal para deixar meu pai ainda mais raivoso.

Ver meu pai raivoso era bom e ruim, em fim eu gostava de curtir com a cara dele, mas de qualquer forma mais tarde eu teria que aquentar as consequências. Como se eu ligasse para elas.

Fui caminhar pelo centro da cidade que estava bastante movimentado. Ao passar enfrente a uma loja de utensílios vi um panfleto pregado na parede escrito: “Precisamos encontrar o assassino que traz nossa infelicidade. Quem encontrar será bem recompensado.”

Ri para o que tinha no cartaz. Eles acham mesmo que negociando recompensas encontraria o grande assassino que metia medo nas pessoas da cidade? As quais procuravam sempre ficar em suas casas, amedrontadas. Arranquei o panfleto e guardei no bolso do meu paletó de linho.

Vi passar as belíssimas filhas do banqueiro da cidade, a mais velha, Alice, era um pouco mais nova do que eu e mais nova, Bianca, muito mais nova que Benjamin. Alice ia segurando a mão de Bianca, que ao passar por mim corou, soltando a mão da irmã.

– Srtas. Cartwright! Vocês estão cada vez mais bonitas! – Elogiei fazendo as parar.

– Obrigada Sr. Willian. Tenha um bom dia!– Alice me fitou com seu rosto angelical.

– Bianca, você já deve ser mocinha o bastante para ir aos bailes. – Comentei. Ela me olhou sorrindo e corando mais ainda. Alice puxou a irmã que estava completamente perdida no meu olhar.

– Vamos Bianca. – Chamou fazendo careta e tentando disfarçar. - Assim chegaremos atrasadas. Tenha um bom dia Sr. Willian. – Elas iam se afastando de mim e a cada minuto Bianca virava o rosto para me olhar até elas desaparecerem completamente de minha vista.

Comigo era assim, as mulheres se perdiam no meu olhar e se apaixonavam pelas minhas curtas palavras e minha total perfeição.

POV Elizabeth Hilary

Caminhava calmamente pelo centro da cidade. É quase Inevitável e totalmente insuportável ultrapassar as carruagens e carroças que aqui circulavam.

As enormes carruagens não eram incomuns de se ver, em fim até mesmo as famílias de condições financeiras menos favoráveis tinham uma, então isso não era uma grande coisa.

As carroças serviam mais para transportar frutas, legumes e verduras das grandes fazendas aos comércios que aqui existiam de grades quantidades.

Olhei para os lados a procura dele. Como eu já havia dito é completamente difícil você circular nessa região.

Até que o avistei, ele estava conversando com duas garotas é eu podia ouvir o que eles diziam.

– Srtas. Cartwright! Vocês estão cada vez mais bonitas! – Willian elogiou.

Confesso que senti uma pontada de ciúme passando por dentro do meu corpo e me fazendo pirar, mais de qualquer forma ele me beijou e isso talvez significasse que ele me quer. Resolvi parar de ouvir a conversa, isso só me deixava com mais raiva. Fiquei atenta para quando elas saíssem.

– Bom dia Sr. Bennet! – Resolvi tratá-lo com classe, e isso saiu mais como brincadeira. Não que não fosse.

Ele se virou rapidamente reconhecendo minha voz, pude perceber sua grande surpresa.

– Bom Dia Srta. Pierce! Quer surpresa vê-la aqui, isso é realmente bom. – Agora era a minha vez de me surpreender, ele me tratou da mesma forma.

– Como vai o senhor? – Falei levantando uma de minhas sobrancelhas.

– Vou muito bem e melhor ainda em lhe ver. – Ele puxou minha mão me levando em direção ao campo.

Caminhamos por um bom tempo, desviando das carruagens e carroças que tornava tudo mais complicado e perigoso. Isso sem levar em consideração aos desaparecimentos e mortes que talvez já estivesse deixando de ser constantes.

De repente ele nos fez parar.

– Precisamos mesmo ir ao campo? – Perguntou.

– Está na sua vontade querido Willian. – Respondi.

Viramos indo à outra direção.

– Aonde vamos? – Perguntei curiosa. Percebendo que já estávamos em uma floresta.

– Espere só para ver. – Ele me pegou colocando em seus braços.

– Não seja tão imprudente Sr. Bennet. – Falei fazendo um biquinho. Ele apenas riu e começou a correr comigo ainda nós braços.

Até que paramos em uma parte da floresta que era muito iluminada pelo sol.

– Chegamos? – Perguntei.

– Sim. – Ele me colocou no chão e me puxou pelo braço.

– Pronto. Agora deslumbre a paisagem.

Era completamente lindo. Pude perceber que estávamos em cima de um alto penhasco e eu podia ver outros longos desses no horizonte e também toda a extensão dividida entre cidade e campo.

– Isso é lindo! – É tudo o que eu consegui dizer.

Sentamo-nos juntos em uma pedra em frente à linda paisagem.

– Você me quer? – Hã, não acredito que falei isso em voz alta.

– Isso é uma pergunta? – Fiz biquinho de novo e ele me agarrou beijando-me. Acho que essa é a resposta.

– Willian. – Chamei entre nossos lábios.

– Sim senhorita Hilary. – Ele me deu um selinho e depois se afastou para que eu pudesse falar.

– Hoje de manhã mais cedo ouvi que os casos de desaparecimento estão mais graves e os fazendeiros estão amedrontados com os ataques. Sendo que o suspeito, com certeza vampiro, deve caçar nessas redondezas. E a pergunta é: você e sua família caçam no interior da cidade?

Ele ficou surpreso com a minha pergunta.

– Não que eu saiba, procuramos caçar mais por aqui. – Vibrei com sua resposta.

– Então as resposta está clara e evidente. Têm outros vampiros aqui. – Fiz uma careta.

– Hilary, não podemos ser os super-heróis de todos.

– Mas esse é nosso dever, não? Em fim nós somos vampiros.

– Talvez quanto conseguimos juntar nossos pais eles tentem resolver isso. – Ele balançou a cabeça, pensativo.

– Ahh, por favor, Hilary, vamos esquecer isso. – Ele começou a acariciar meu rosto.

– Eu só estou preocupada. – Olhei os seus lindos olhos azuis.

Me distrai olhando a paisagem, quando ele puxou meu rosto e me beijou.

– Eu te amo, Hilary. – Fiquei totalmente surpresa a ouvir isso.

– Eu te amo, Willian. – Repeti da minha forma.

– Te amarei por toda minha vida. – Juntos prometemos.

Ele me colocou no seu colo e automaticamente nos beijamos.

As perguntas não esclarecidas começaram a surgir na minha mente. Será que realmente Willian mudou? Mudou por mim? “Será mesmo que o ‘Eu te amo” significava que ele me amava? E se tudo não passasse apenas de mais umas de suas mentiras? O que eu iria fazer?

A única resposta para tudo, a qual eu poderia esquecer e acreditar nele era que eu o amava e temia que algo nos separasse.

Ele me acompanhou como sempre, ao meu lado, totalmente pensativo.

POV Willian Robertson

Eu não conseguia mais enxergar meu outro eu. O cara rebelde, egoísta e talvez malvado. O que eu parecia agora o Shakespeare ou meu irmão? Não! Acho que um cara bonzinho, educado e apaixonado, não como meu irmão e muito menos como Shakespeare.

A afirmação ‘apaixonado’ talvez seja a única que eu tenha certeza. Eu não tinha mais como esconder eu estava mesmo apaixonado por Hilary, talvez meu olhar dissesse tudo.

Segui para casa sorridente.

POV Elizabeth Hilary

Ao chegar em casa ele se despediu de mim.

– Espero vê-la de novo. – Ele me puxou me fazendo bater no seu peito, e depois de um longo olhar beijou minha testa.

– Espero... – Foi só o que consegui dizer.

Caminhei em direção a minha casa dando uma ultima olhada, mas ele não estava mais lá.

Ao entrar ouvi uma conversa entre minha mãe e meu pai vindo da cozinha.

– Você não liga mesmo para Margareth. Elizabeth não é o centro de tudo. – Falava minha mãe irritada.

– Margareth não é minha filha de verdade. – Gelei. Me aproximei interferindo.

– Estão dizendo que Margareth não é minha irmã de verdade?

Meus pais vibraram ao me ver.

Eu fiquei chocada, minha única irmã a quem eu amei e protegi a minha vida toda, não é minha irmã de verdade? Não, eu acho que não ouvi bem, será que estou enganada?

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Quem é ela

Minha foto
Nasceu em Houston em 28 de setembro de 1987. É atriz, cantora, compositora, designer de moda, escritora e filantropa americana. Célebre por ter interpretado a personagem-título na famosa série do Disney Channel Lizzie McGuire, em 2001. Expandiu sua carreira após lançar-se como cantora em 2002.Depois de explodir no mundo do cinema e na música, influenciar pessoas e conquistar milhares de fãs ao redor do mundo, têm o título de Raínha da Disney.

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