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Capitulo 23
(PVO Damon)
Podia ouvir seu coração bater, sua respiração leve, sua mão pousada em meu peito. Tudo era simplesmente perfeito! O sol já não estava, mas no céu e onde ele devia estar estava a lua nos iluminando.
–Damon?
–Sim?
–Vamos fugir? Para um pais qualquer, um ilha ou algo do tipo – Podia ouvir a suplica em sua voz.
–Não podemos meu amor – Sussurrei, como eu queria poder fugir com ela.
–Por quê? O que nos impede?
–Tudo. Quando Charlie notasse seu desaparecimento iria procura-la, não iria acha-la e então ligaria para o seu pai...
–Por mim não consideraria Edward Cullen, mas como meu pai – Ela rosnou se levantando, me levantei junto pegando seu rosto entre as mãos.
–Andrezza? Olha para mim – Ela não olhou – Olha, por favor.
–Não estamos juntos por causa dele Damon! Se ele não tivesse nos barrado minha mãe não teria, você sabe disso!
–Ele acha que isso é o certo. E eu se estivesse no lugar dele acharia também.
–COMO?!- Ela quase gritou.
–Andrezza seu pai era meu melhor amigo, ele sabia de quase tudo que eu fazia. Acha mesmo que deixaria eu namorar você com tanta facilidade sabendo que eu saia com um monte de mulheres? – Ela baixou os olhos chateada – Em me diz?
–Não.
–Então meu anjo, Edward só precisa ver que não sou, mas quem ele pensa que sou.
–Porque não podemos fugir?
–Porque eles nos achariam mais cedo ou mais tarde. E então tudo seria pior para mim e para você – Ela suspirou, a abracei e ela me abraçou de volta. Eu teria que aproveitar essa sensação de tela em meus braços o máximo que eu pudesse, pois logo eu estaria de volta para Chicago... Sem ela.
–Eu preciso voltar para casa – Sussurrou.
–Eu sei – Murmurei, baixei o rosto para olhar para ela.
–Quanto tempo ficara aqui?
–Não sei princesa, mas não será muito – Ela mordeu os lábios e eu encostei meus lábios nos dela – Mas voltarei o mais rápido possível... Para seus braços – Sussurrei contra seus lábios, ela sorriu, enlaçando meu pescoço.
Pedi passagem com minha língua por entre seus lábios, ela entreabriu os lábios e eu pude provar de seu gosto outra vez. Quantas e quantas horas eu tinha sonhado acordado com isso? Quantas e quantas horas eu não tinha me matado por dentro por saber que ela estava sofrendo e eu não podia estar aqui com ela? Agora eu estava e simplesmente não conseguia parar de aprecia-la.
–Eu te amo – Sussurrei partindo nosso beijo.
–Eu também te amo – Sussurrou de olhos fechado.
–Descerei com você ate lá embaixo – Eu disse.
Descemos pela floresta, não me contendo eu sempre arrumava uma desculpa para agarra-la e beija-la. A mesma só ria de leve e correspondia aos meus beijos, quando infelizmente chegamos a praia eu tive que deixa-la.
–Te vejo amanha? – Perguntou ansiosa, ri.
–Sim – Ela sorriu alegre e me deu um selinho rápido e então saiu – Hey! Não fuja de mim mocinha – A puxei de volta para os meus braços, suas mãos se espalmaram em meu peito, ela sorriu travessa como se soubesse que eu faria isso.
Encostei meu nariz no seu, seus olhos se fecharam assim como os meus, toquei seus lábios de leve, suguei seu lábios inferior e depois o interior, suas mãos subiram de meu peito para o meu pescoço – Em todo percurso raspando suas unhas de leve – Minha língua brincou com a sua e então o beijo foi se tornando urgente e então eu terminei-o com leves beijinhos por seus lábios. Beijei sua bochecha, pescoço, subi os beijos e então beijei sua boca de novo.
–Durma bem – Sussurrei e então nos aproximei mais ainda – E sonhe comigo.
–Sempre – Ela murmurou e então eu a soltei, ela caminhou pela área lentamente, virou para trás e eu mandei beijos para ela que mexeu no cabelo sorrindo e me mandando outro beijo. Como eu amava aquela mexidinha de cabelo dela.
(PVO Andrezza)
–Oi Leah! – Me sentei ao lado dela na área feliz, a mesma me olhou espantada – O que virei assombração agora? – Perguntei risonha.
–Não... É que... Onde você estava?
–Ah andando por ae – Dei de ombros –E você? Faz tempo que esta aqui fora?
–Você esta bem? – Perguntou ignorando minha pergunta.
–Claro que estou! Porque não estaria?
–Só que... Bem você... Não quer contar nada a mim não? – Perguntou não falando a frase com muita coerência.
–Não – Neguei. Eu não achava que era a hora de contar a ela.
–Ok então, eu vou entrar. Todos saíram, quer ver um filme? – Perguntou levantando e batendo a mão na roupa para tirar a área.
–Quem sabe? Vou ficar mais um pouco aqui, pode ir.
–Certo, vou tomar um banho, te esperarei na sala – Sorriu e eu sorri de volta. Ela se foi e eu fiquei olhando para o mar em movimento.
Damon estava aqui! Em Malibu! A poucas distancias de mim. Ele veio me ver! Ele me amava. Mas a pergunta era: Quando tudo isso acabaria?
O celular vibrou no meu bolso e eu não demorei a atender pensando ser Damon.
–Oi! – Disse alegre.
–Estou feliz em ouvir sua voz feliz!
–Olá Nessie.
–Não sabia que era eu?
–Não olhei no identificador – Murmurei.
–Tudo bem com você?
–Você é a segunda pessoa que me pergunta isso em menos de meia hora – Eu disse rindo.
–Hum... Quem foi o milagre que te deixou feliz?
–Ué não posso acordar de bom humor? – Como Damon conseguia ter esse efeito sobre as pessoas?
–Ok não vou sair lhe interrogando.
–Onde você esta?
–Em casa.
–Quem esta ai?
–Todo mundo.
–Hum que interessante – Murmurei minha voz saiu maquiavélica que ate eu fiquei com medo – Reunião familiar agora?
–Sem você esta incompleta – Murmurou parecendo chateada.
–Renesmee! Eu estou ai em seu coração em todas as horas!
–Mas não pessoalmente!
–Se eu estivesse ai eu estaria fazendo oque? Vamos ver... O que vocês estão fazendo – Perguntei, ela parecia realmente chateada por eu não estar lá, o que custava a fazer feliz? Eu estava feliz!
–Eu estou conversando com as meninas.
–Sobre?
–Confiança.
–Eu estaria ai dizendo bem assim “Não confie em ninguém, conte seus segredos mais profundos a você mesma, afinal só você poderá contar a alguém nenhum abelhudo poderá fazer isso por você!” – Ela gargalhou alto e eu ri também.
–Além de demonstrar seus profundos pensamentos hoje você esta mais oque?
–Acho que estou um pouco convencida hoje – Eu disse fazendo um desenho na área.
–Serio!?
–Fiz até uma frase para mim mesma hoje.
–ME diga.
–Fazer um amigo é um dom, ter um amigo é uma graça, conservar um amigo é uma virtude, mas ter EU como amiga, fala serio, é um honra!
–Olha só não a muita gente que desconfie disso! – Foi a voz de Luisa agora.
–O que estavam falando antes?
–De você – Respondeu Marcia.
–Olha só! Se forem mesmo falar mal de mim me chamem pelo menos! Sei coisas terríveis a meu respeito! – Elas riram.
–Não estávamos falando mal de você – Marcia murmurou.
–Sei... – Murmurei – Queria poder entrar na mente de vocês em longa distancia só para ver!
–Vamos ver se você esta tão feliz mesmo. Sabe a continuação da frase? “Joãozinho, me diga qual é o tempo verbal da frase: Isso não poderia ter acontecido?” – Luisa perguntou.
–Essa é muito fácil, preservativo imperfeito priminha fofa do meu coração!
–Mas fala serio o que você aconteceu para você estar feliz? – Perguntou Marcia parecendo bem curiosa.
–Nada! Eu só acordei de bom humor, ganhei elogios dos meus professores levei uma bela de uma bolada no ombro e depois fui paparicada por todos – Murmurei.
–Quem te jogou uma bola? – Renesmee perguntou deixando sua voz se alterar um pouco.
–Na aula de Educação física! Nada demais.
–O que pretende para essa noite? –Luisa perguntou.
–Nada ainda.
–Afinal onde você esta? – Perguntou Marcia curiosa.
–Na praia na frente da casa de Vo Charlie.
–Sozinha?
–Sim, Leah acabou de entrar.
–Bem temos uma coisa para lhe dizer – A voz de Nessie saiu tão hesitante que me fez pensar coisas boas e ruins ao mesmo tempo.
–Coisa ruim ou boa?
–Não sei.
–Diga.
–Matheus pediu o numero do seu celular – Luisa disse tomando a frente.
–E vocês deram?
–Não.
–Deviam ter dado.
–Ele é o motivo por você estar ai Andrezza – Marcia ralhou brava.
–Uma hora ou outra tudo acabaria caindo a tona, ele não foi o real culpado.
–Então quem foi?
–Eu fui! Se eu tivesse ficado quieta no meu canto de boca calada tudo estaria bem você sabe disso Renesmee!
–Esta se arrependendo do que fez? – Luisa perguntou parecendo irada comigo.
–Não estou me arrependendo de nada. Porque sei que mesmo se eu pudesse voltar ao passado e começar tudo de novo eu faria o que eu fiz tudo de novo. Só editaria algumas coisas.
–O que você editaria? – Renesmee perguntou.
–Hum... Quem sabe se eu chegasse no seu querido Edward e falasse que estava apaixonada, mas era pelo melhor amigo dele?
–Esta querendo dizer que você acha que se você mesma tivesse dito para o papai sobre você e o Damon ele não tinha te mandando para Malibu?
–É possível. Pensam bem...
–Você sabe que ele esta escutando né?
–Claro que sei... Por isso que estou falando, não tenho nada a perder.
–Sabe que tem! –Renesmee acusou.
–Claro que não tenho Renesmee. Eu queria ter o controle de tudo, eu perdi isso, queria Damon, ele me tirou isso também.
–Você pode ficar com ele...
–Bla bla bla! Eu sei quando eu tiver dezoito anos... É só que tem um problema sou impaciente, a demora me agonia então... Não vamos falar no futuro muito distante.
–Mas voltando ao começou, Matheus esta perdoado então? – Luisa perguntou.
–Claro... Voltaremos a ser amiguinhos – Disse cínica.
–Ta não precisa ser irônica.
–Como esta a escola? – Mudei de assunto isso me enojava.
–Bem... Brian tomou o lugar de Matheus no time de futebol. Agora o novo capitão é Brian!
–Olha só alguém age por mim ai em Chicago! – Falei feliz da vida, como eu sempre digo “Brian sempre consegue se superar”.
–Ele esta arrependido do que fez – Murmurou Marcia.
–Céus! Assim você me faz sentir-se culpada! Eu não irei culpa-lo eternamente vocês sabem disso.
–Sabemos que você quando esta com raiva desconta sua raiva na pessoa exata. E quando você voltar vai querer se vingar dele, e então o fara infeliz pelo resto da vida dele por causa de um erro – Disse Renesmee.
–Não farei isso – Minha voz saiu sincera – Seria... Remoto demais! Mesmo ele tido abrido a merda boca, eu ainda o amo...
–Ah não!!! Pera ae! Não é a minha prima ai não! – Luisa se alterou. Definitivamente ela esta brava.
–Calma não terminei de falar. Mesmo eu o amando ele sofrera, mas apenas com o meu desprezo já será o suficiente para ele sentir como é as coisas.
–Vamos mudar de assunto ok? – Renesmee pediu.
–Ok!
–Como vai seus novos amiguinhos? – Perguntou Marcia com uma voz rouca como se não gostasse do fato de meus novos amiguinhos fossem vampiros.
–Hum... Sthefany deu a louca de levar sangue humano com vodka ela ficou meio louquinha, mas depois tudo ficou bem. Victor tenta fazer com que as duas não fazem nenhuma besteira, mas depois ele cai na delas e as meninas ganham de novo.
–O que eles acharam de você?
–Bem eles me acham uma boa garota, com pensamentos meio inocentes demais para eles.
–Inocentes? – Luisa riu falando.
–Meninas vocês precisam vir para Malibu urgentemente, vocês não sabem o que é não ser inocente.
–Como são os professores já se acostumou com eles? – Renesmee perguntou.
–São legais, não que alguma vez eu achasse um professor legal. Mas eles são normais.
–Professor Henrique sentiu saudades de você, ele disse que queria que você voltasse – Marcia comentou.
–Até os professores sentiram minha falta, vejo que não tenho motivos para não ser convencida.
–Andrezza e seus pensamentos.
–Ok meninas eu vou entrar agora, amanha eu falo com vocês ok?
–Ok beijos, amamos você.
–Claro que me amam, beijo também amo vocês. Diga para meus lindos tios, tias e meus amáveis avos que eu os amo muito! Tchau – Desliguei antes de obter alguma resposta.
Ok admito que mandei elas falarem que eu amava todos menos meus pais de proposito, mas qual é eu sou Andrezza Marie Cullen! Vingança para mim é um prato que se come quente e aos poucos. Para fazer doer mais neles.
Entrei e Leah ainda não tinha saído do banho, fui para a cozinha e preparei a pipoca e os refrigerantes. Logo que ela saiu fomos ver o filme, e lá na sala ficamos até nos dar sono.
No outro dia de manha, acordei tomei um banho vesti uma bermudinha, uma regatinha e então fui para o quarto de Leah que estava mexendo no closet dela.
–Leah? – Ela me olhou e sorriu.
–Ate quem fim acordou dorminhoca.
–Graças a Deus que hoje é sábado – Ela riu de leve.
–Quer comer fora hoje? Estamos só nos duas de novo – Ela disse, me sentei em sua cama.
–Preciso falar com você Leah – Ela ficou seria.
–Eu sabia que você precisava, só não tinha coragem – Sorri de lado corando de leve.
–É sobre o Damon – Ela pulou na cama logo que ouviu o nome dele.
–O que tem ele?
–Ele esta em Malibu Leah! – Quase gritei de euforia.
–Não esta brincando com a minha cara esta?
–Não! Ele esta aqui nos vimos ontem.
–Ahh por isso da felicidade! – Bateu palma feliz.
–Sim... Quero que o conheça que tal?
–Seria uma honra, mas acho melhor deixar vocês matarem a saudades um do outro. Sugiro que almocem em algum lugar e eu te deixo no lugar e você o apresenta para mim.
–Perfeito!
(PVO Damon)
Coloquei as mãos no bolso do short preto enquanto esperava Andrezza em frente a uma lanchonete. Logo senti seu cheiro e sorri de lado, uma Ferrari preta parou do outro lado da rua e pude ouvir a conversa.
–Aquele é o tal Damon então?
–Sim.
–Garota eu estou sem palavras – Ri e atravessei a rua dando a volta e me debruçando na janela do carro.
–Olá Senhoritas – Andrezza sorriu alegre e saiu do carro junto com a outra.
–Oi Damon, essa é Leah a meia irmã da minha mãe.
–Oi Leah é um prazer conhece-la.
–Para mim também, mas agora vou indo. Cuide dela, por favor?
–Como se fosse minha vida – Ela sorriu e entrou no carro saindo segundos depois – Então cadê meu beijo? – Perguntei a puxando para mim, envolvendo sua cintura e deixando nossos corpos a milímetros de distancias.
Ela sorriu e selos nossos lábios.
(PVO Andrezza)
O dia se passou, a noite chegou e logo me vi deitada em minha cama pensando no meu dia com Damon. Caminhamos pela praia, conversamos, e matamos nossas saudades reprimidas. Mas como tudo é bom acaba rápido amanha de manha ele iria embora e eu teria que ficar sem ele... De novo.
De manha sai apenas alegando que tinha que ficar sozinha por umas horas, fui ao aeroporto onde Damon estava, ele sorriu a me ver e me abraçou apertado quando cheguei nele.
–Eu te amo – Sussurrou – E pretendo logo estar de volta, ou melhor, pretendo que logo você esteja de volta para Chicago.
–Eu também te amo.
O Voo foi chamado, o segurei pela jaqueta e seus lábios cobriam os meus. Eu me sentia segura em seus braços, mas e agora? Ele se ia de novo e eu voltaria para o foço de novo.
–Ligo-te quando chegar – Então ele se foi.
Fiquei perambulando com o carro pela cidade, não queria voltar. Algumas lagrimas escaparam – Isso era tão... Inevitável – Eu as limpava, mas logo meu rosto estava banhado de lagrimas de novo. Cheguei em casa limpei meu rosto novamente tomando coragem para encarar todos sem chorar. Apenas Leah me entendia nesse momento, mas eu não queria chorar mais, eu estava cansada de tanto choro.
Estranhei em não ouvir ninguém dentro da casa, entrei e ainda nenhum barulho era feito. Logo vi que estava sozinha, subi para o meu quarto me sentei na cadeira na sacada do quarto e olhei para o mar... Ele me fazia lembra-se de Damon.
–Andrezza? – Fechei os olhos... Ele não estava aqui.
Me levantei devagar ainda de costas abri os olhos e então me virei. E sim era Edward Cullen em carne e osso na minha frente.
–Pai?
–Acho que precisamos conversar – Ele sorriu de canto um pouco inseguro.
–Não temos nada para conversar, você tomou sua decisão.
–Eu preciso saber Andrezza.
–Saber o que?
–Se você me ama?
–Você me ama? – Retruquei.
–Mas que qualquer coisa na minha vida, sem você tudo é incompleto. Você é minha filha, sem você a família não é completa, sem você não sou completo... Você é parte de mim.
–Não é oque parece, se me amasse de verdade não me teria mandado para cá.
–Eu não aguento mais o seu desprezo, suas palavras me atingem mais do que você pensa, atinge Bella. Ela te ama! Eu te amo! Só que você simplesmente parece estar cega, por uma pessoa que não lhe merece! – O desespero era visível em sua voz.
–Você não sabe nada sobre isso! – Murmurei – Se minhas palavras lhes atingem é porque vocês merecem, acha mesmo que estou feliz aqui? Todos me amam aqui, só que não é aqui que eu quero estar. Você me tirou todos que eu amo pai, meus amigos, minha irmã, meus tios meus avos, TODOS! E como você quer que eu o trato? Com flores e palavras amáveis? Você me tirou Damon! – E como sempre as malditas lagrimas caíram, ele veio ate a mim a passos lentos, então sua mão veio ate meu queixo e delicadamente ele me fez olha para ele.
–Não chore, por favor – Pediu suplicante, como se eu o estivesse machucando, com sua outra mão ele me puxou para a cama, se sentou e me fez ficar de frente para ele em pé, tirou algumas mexas do meu cabelo do rosto e colocou atrás da orelha - Andrezza – Suspirou parecendo tentar encontrar as palavras certas – Você é uma das minhas princesinhas, eu sou o pai que fará tudo para protegê-la, mas vejo que de certa forma não estou lhe protegendo de mim mesmo. Mas só o que lhe peço agora é que não chore... Um anjo como você não chora.
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