domingo, 11 de novembro de 2012

Fanfic Amor e Ódio: capítulo 7
Hilary Erhard Duff13:00 0 comentários



(Para conhecer os personagens ou ver cenas, click nas palavras que estão em amarelo)
POV Elizabeth Hilary
Acordei ainda decidida a procurá-lo.
Me vesti antes mesmo de Marie vir me ajudar, deixei meu cabelo solto como na maioria das vezes e coloquei um chapéu quase da cor do vestido, eles combinavam bem.
Ainda era muito cedo, mas isso era melhor para mim.
Fui em direção a porta dos fundos que dava para um quintal onde ficavam as casas dos criados.


Ao tentar passar, um criado talvez mandado por meu pai, me impediu.
– O que acha que está fazendo?
– Estou saindo, não está vendo? – falei já me irritando.
– Não senhorita, seu pai me pediu que ficasse de guarda aqui e não lhe deixasse sair.
– Não acredito! – Reclamei. – Eu lhe daria umas moedas se me deixasse passar. – O criado arregalou olhos.
– Mas, eu não posso fazer isso, senhorita.
– Tudo bem então, se não quer, eu não posso fazer nada. Eu estou com um saco muito cheio de moedas aqui, mas acho que vou ser obrigada aguardá-lo. – Balancei o saquinho com força, fazendo barulho.
– Eu nãão possoo. – Gaguejou o criado pensativo. – Você me daria mesmo? – Perguntou, ainda com os olhos regalados.
– Com certeza. Mas é uma pena ter que guardá-lo. – Fiz um biquinho para tentar convencê-lo.
Ele estendeu a mão pedindo.
– Vai me deixar passar?
Ele balançou a cabeça com um ‘sim’, olhando para o saquinho em minha mão.
Quando eu ia entregando o saquinho para o criado, meu pai apareceu me impedindo.
– O que está fazendo, mocinha. – Falou se aproximando. – Se pensa que vai fugir está enganada. – Ele me puxou para longe do criado.
– Eu dei a ele um chá com ervas, você não vai conseguir manipulá-lo.
– Ungh. – Grunhi irritada.
Voltei ao meu quarto pensando em uma nova forma de eu conseguir sair escondido.
Se eu saísse pela janela talvez eles não me vissem, então resolvi pular.
Pulei, agradecendo ser vampira, se não fosse nunca faria isso. Corri me escondendo atrás dos arbustos do jardim da frente, seguindo o caminho do campo e a direção que ele venho quando o encontrei.
Ao sair do meu quarto vi logo meu irmão desperto.
– Bom Dia, irmão! – saldei.
– Bom Dia, Willian! Como vai você? – Perguntou puxando conversa.
– Eu vou bem. Você não cansa desse livro, em irmãozinho? – Ele estava lendo o mesmo livro de sempre de Shakespeare.
– O que está pretendendo fazer hoje? – Perguntou interessado.
– Que incrível eu ia lhe perguntar isso. Que tal jogar golfe?
– Boa idéia.
Fomos para um pequeno campo perto do celeiro. Lembro-me de quando eu e meu irmão brincávamos aqui quando éramos pequenos. Lembro das minhas quedas e dos carões que levava do meu pai por ser muito imperativo.
Benjamin pegou os tacos me dando um.
– Eu começo. – Falou já jogando.
A pequena bola rolou parando alguns centímetros distantes do buraco.
– Jogue com força, irmãozinho. Veja, vou mostrar como se faz. – Pedi sua atenção e joguei.
A bola rolou batendo na bola jogada por ele e chutando-a, caindo as duas no buraco.
– Viu?
– Boa jogada. – Meu pai nos interrompeu, admirando.
– Willian, preciso falar com você. – Pediu meu pai. Talvez as mesmas conversas, ou melhor, discussões de sempre. Meu dia apenas estava começando.
– Fale. – Pedi desinteressado.
– As sós.
– Depois eu volto, não vá roubar, em? – Pedi ao meu irmão, sorrindo.
Segui para a casa com meu pai.
POV Elizabeth Hilary
Continuei seguindo o caminho em que o vi chegar. Só vi arvores e mais arvores.
Até que no fundo avistei uma casa. Seria a dele?
Aproximei-me mais, sendo barrada por um longo portão preto a qual tinha um segurança.
– Com licença. Aqui é a casa de Willian Robertson? – Perguntei ao segurança.
– Sim, com certeza. Você deve ser alguma conhecida dele, não é? – Falou um pouco rouco.
– Sim, sim sou.
– Entre, por favor. Seja bem-vinda. – Pediu educadamente.
– Obrigada.
Ele abriu o grande portão e eu entrei podendo ver um grande jardim florido e no fundo uma casa branca. Comecei a andar por uma passarela de pedrinhas no chão e agora podia ver grande estatuas de todas as formas. Peguei numa, era feita de mármore bem macio, ela tinha forma de anjo e sua cor branca já estava ficando um pouco apagada.
Entrei cada vez mais quando vi um homem não muito distante de onde eu estava. Ele talvez estivesse jogando golfe. Escondi-me rapidamente atrás de uma outra estatua, rezando para que ele não me visse.
Fiquei ali distraída quando senti alguém se aproximar me chamando.
– Ei. – Sua voz era encantadoramente educada e muito bonita.
Me virei rapidamente tomando um susto.
– Calma. – Pediu. Podia ver que a voz era do homem que tinha visto jogando. Ele era jovem e bonito. Seu rosto me lembrava Willian, mas seu cabelo era claro, quase loiro e particularmente ele não era nem baixo nem alto.
– Me desculpa assustá-la. Você deve ser Hilary. – Isso não era bem uma pergunta, estava mais para uma afirmação.
– Sim. – Percebendo seus olhos verdes, parecidos com os meus só que um pouco mais escuro.
– Meu irmão, Willian, me falou de você. Ele estava um pouco chateado, talvez porque você não foi para o encontro... – Parou percebendo que estava falando demais. – Desculpe eu não ter me apresentado, meu nome é Benjamin.
– Ele também me falou de você. – falei já me sentido calma com a sinceridade de Benjamin. Ele sorriu para mim e eu também sorri.
– Hilary? O que está fazendo aqui? – Willian nos interrompeu, surpreso com minha presença.
– Preciso falar com você. É urgente, por isso vim. – Falei, observando-o, já fazia dias que não o via.
– Vou deixar vocês sozinhos. – disse Benjamin saindo rapidamente.
– Vamos para outro lugar. – Pediu, caminhando e fazendo sinal para segui-lo.
Ele me levou para um pequeno canteiro de rosas que tinha um banco ao canto, eu podia ver logo a frente um grande labirinto feito com sebes. Podia admitir era um lindo lugar.
Sentamo-nos no pequeno banco, sento obrigada a ficar muito ao seu lado.
– Do que quer falar comigo? – Fiquei sem jeito com a forma que ele me olhava, no fundo dos meus olhos.
– É, vou começar com perguntas. – Ele fez um gesto de ‘sim’ com a cabeça. Respirei fundo começando com a mais fácil e a menos provável.  Como se chama seu pai? Qual o seu sobrenome? Seu pai faz parte do conselho da cidade?
– Calma. – Falou percebendo minha ansiedade. Ele pegou minha mão, não entendi por que. Logo a puxei de volta, constrangida.
– Poderia responder as minhas perguntas ou quer que eu as repita. – Começando a me irritar com as suas atitudes.
– Eu só quero que se acalme. Está mais gelada do que já é. – Afastei um pouco dele. Indignada com sua atenção e o modo como ele examinava cada reação e atitude minha.
– Vamos deixar isso para depois. – Falou se levantando. – Não vou e nem você vai estragar sua visita bem vinda e inesperada. Que tal jogar um pouco de golfe?
– Tudo bem, mas vai me prometer que vai respondê-las.
– Prometo. Vamos ao campo onde jogamos. – Chamou.
Era um pequeno campo. Podia ouvir de longe o barulhinho das galinhas, talvez fosse perto de algum celeiro. Ao observa bem pude ver algumas delas, então disso eu já tinha certeza.
– Com toda certeza eu irei ganhar. – Ele disse disputando.
– Pois eu acho que você está errado. Acha isso porque sou mulher, mas você não sabe do que sou capaz. – Disse achando a disputa agradável.
– Pois vamos ver só. – falou mexendo uma de suas sobrancelhas.
– Se eu fosse você eu não teria tanta certeza assim. – falei, ajeitando meu vestido e começando a jogar.
Eu tive sucesso. A bolinha rolou rapidamente caindo no buraco. Pulei e dei uma rodada, comemorando.
– Você vai ver como vou jogar melhor que você. – Disputou. Rimos juntos das nossas disputas infantis.
Ele também teve sucesso. A bola foi mais devagar, mas de qualquer forma caiu no buraco.
– Quer tentar com o taco maior? – Falou me mostrando o taco que era só alguns centímetros maior.
– Talvez eu não seja tão boa com o maior.
– Ahh Hilary, vamos lá. – Implorou.
– Tudo bem, mas se eu não conseguir não mangue de mim. –
Peguei o taco da sua mão tentando o máximo não tocá-lo. O taco era pior do que eu pensava, além de muito grande era pesado, tentei usar minha força. Mas não tive sucesso como na outra vez, a bola quase não rolou ficando muito distante do buraco.
– Quer que eu ajude-a. – Perguntou tentando ser educado, mas ignorei sua ajuda.
Quando eu estava fazendo força para empurrar a bolinha senti suas mãos em cima da minha me ajudando. Tentei tira-las, mas não consegui.
– O segredo é segurar um pouco mais em baixo do taco. – disse ele empurrando nossas mãos mais para baixo de onde segurávamos o taco. Ele fez força apertando minhas mãos mais ainda ao taco, nos fazendo vencer.
Comemoramos a vitória juntos, rindo igual a crianças.
– Já está ficando tarde, deveria responder minhas perguntas. – Pedi ansiosa com a resposta.
– Meu pai se chama Jonathan. Meu sobrenome é Bennet e meu pai faz parte sim do conselho da cidade. Mas eu não entendo...
Ao ouvir sua resposta, comecei a me sentir mal. O que eu faria agora, ou melhor, o que nós faríamos agora? Nossas famílias iriam se violentar? Será que ele sabe disso?
Me senti fraca e comecei a cair, apagando. Senti ele me segurar rapidamente.
Só o que via era escuridão, e isso me preocupou. Será que eu morri? Se não, qualquer forma eu irei, mas por vingança e disputas entre nossos pais.


Mais capítulos
Capítulo 1 
Capítulo 2 
Capítulo 3 
Capítulo 4 
Capítulo 5 
Capítulo 6 

0 comentários

Postar um comentário

Quem é ela

Minha foto
Nasceu em Houston em 28 de setembro de 1987. É atriz, cantora, compositora, designer de moda, escritora e filantropa americana. Célebre por ter interpretado a personagem-título na famosa série do Disney Channel Lizzie McGuire, em 2001. Expandiu sua carreira após lançar-se como cantora em 2002.Depois de explodir no mundo do cinema e na música, influenciar pessoas e conquistar milhares de fãs ao redor do mundo, têm o título de Raínha da Disney.

Pesquise neste blog