Fanfic Amor e Ódio: 2º capítulo Hilary Erhard Duff13:17 0 comentários

POV Elizabeth Hilary.

Sentia-me cada vez mais fraca. Fiquei no chão com os olhos fechados. Senti a brisa bater em mim, bagunçando meu cabelo. Por que eu fiz aquilo? Eu prometi para mim mesma e para minha mãe que me controlaria. Eu simplesmente prometi... Não poderia tomar sangue de humanos e sim de animais... Mas não o de Penélope. Eu sou uma idiota... Idiota... Fiquei repetindo essa palavra na minha mente.

POV Willian Robertson

Nunca tinha chegado a essa parte do campo antes. Parecia mais verde, mais iluminado pela luz do sol.

Quando ouvi um barulho logo à frente, então resolvi segui. Ao chegar vi uma moça sendo atirada de um cavalo ao chão. Corri mais rápido para ajudá-la.

Ela estava deitada no chão mais não parecia ferida, será que está desmaiada? Era uma moça encantadora, muito linda até mesmo com os olhos fechados poderia ver sua beleza. Cheguei mais perto a tocando. A linda bonequinha de porcelana.

– Você está bem? – Falei me colocando de joelho no chão e colocando-a em minha perna.

POV Elizabeth Hilary

Ouvi um barulho de cavalo e pisadas. Seria do meu pai ou de Alfred? Penélope poderia ter me entregado ao meu pai que com certeza vai me passar um sermão. Tremi só de pensar.

– Você está bem? – Ouvi uma voz rouca com tom de preocupação, não me parecia familiar.

– Vampirinha? – falou me fazendo abrir olhos, assustada.

– Coomooo...voocê sabe? – Gaguejei. A voz era de um lindo homem com cabelo negro como a noite e seus olhos eram azuis como o céu.

– Calma vampirinha?

– Como você sabe que eu sou... vampira? – Perguntei mais dessa vez calma mais ainda um pouco assustada. Como ele sabe o nosso segredo?

Ele riu.

– Eu também sou um. E também o seu vestido... – disse apontando para ele.

– O que tem? – Olhei para meu vestido que estava todo amassado e com manchas de sangue. Com certeza de Penélope.

– Ahh, me desculpe mais eu preciso ir. – falei apresada e envergonhada, tentando sair do seu colo.

Levantei-me, me sentindo ainda fraca, precisava me alimentar. Me afastei um pouco tropeçando. Tentando o máximo possível não olhar para ele.

Quando ele puxou meu braço me obrigando a olhá-lo.

– Deveríamos nos apresentar. Meu nome é Willian Robertson.

– Ah, meu nome é Elizabeth Hilary.

– Muito prazer em conhecê-la! – falou pegando minha mão beijando-a.

Puxei-a de volta, me virando para ir para casa. Me afastei um pouco, parando e me virando para fita-lo.

– Poderia ser educado e me ajudar a ir para casa?– Perguntei estressada para o que viria depois. Pai... Sermão... E tudo mais.

– Calma vampirinha...

– Para de me chamar assim. – Ordenei.

– Quer que eu a leve no meu cavalo? – Perguntou. Olhei para o seu cavalo e depois voltei a olhá-lo.

– Vou voltar sozinha, obrigada. – Falei arrependida de ter pedido. O que minha família ia pensar?

Continuei caminhando de volta para casa.

– Espere vamp... Hilary. Aceite o pedido de um cavalheiro. – Ele era a única pessoa que ouvi que me chamou de Hilary. Ignorei e continuei agora correndo.

–Obrigada, não.

Ele me alcançou me puxando pela cintura para seu cavalo grande e preto.

– Deveria ser mais educado. –falei, irritada.

– E você deveria ser mais compreensiva. Acabamos de nos conhecer e já estamos discutindo.

– Me desculpe, mais não preciso de sua ajuda. – disse tentando sair mesmo em movimento.

– Vampirinha chatinha.

– O QUE? – reclamei.

– Nada.

Corremos por um bom tempo. Nunca pensava que tinha ido tão longe.

– Pode me deixar aqui?

– Com certeza.

Pulei do cavalo ignorando sua ajuda, me afastando para casa.

– Não vai me agradecer?

– Unhg, Obrigada. Tchau. – Grunhi estressada.

– Tchau, Hilary.

Fui para casa sem olhar para trás. Aquele homem já enchera meu saco.

POV Willian Robertson

Vampirinha mal agradecida. Enfim estou satisfeito com dia de hoje esqueci meu pai com uma vampirinha muito chatinha que acabei de conhecer. Mais confesso seu jeitinho difícil me encantou.

Subi em Raio e corri de volta para casa.

POV Elizabeth Hilary

Entrei em casa e vi todos reunidos na sala de jantar. Sorri para eles subindo as escadas e indo para o meu quarto.

– Aonde pensa que vai moçinha? – Meu pai falou me parando.

– Vou para meu quarto.

– Você não vai a nenhum lugar antes de nos explicar onde estava e o que ouve com Penélope. – Falou observando minha reação.

– Eu não sei...

– Não minta. – ordenou raivoso.

– Vai com calma, Anthony. – falou minha mãe me defendendo.

– Querida você não sabe o quanto ficamos preocupados com você quando vimos seu cavalo ferido.

– Mãe eu sei que prometi, mas tentei me controlar de todas as formas. Fiz de tudo para não feri-la, mas a sede me derrotou. Eu... – Parei.

– Eu entendo querida, mas você podia ter esperado mais.

– Mas eu não estou conseguindo entender. Onde estava e com quem? – meu pai desconfiou.

– Eu estava sozinha, preocupada, só isso.

– Como assim só? Não vai nos contar? – Perguntou meu pai estressado. Já podia ver que eles não iriam me deixar em paz.

– Eu estou cansada. – falei tentando me livrar deles.

– Vá descansar depois nos conversamos. – Meu pai ordenou.

Subi as escadas ainda preocupada. Ao chegar ao corredor onde ficavam os quartos. Vi Margareth.

– Oi Margareth. – cumprimentei

– Oi Elizabeth, você já escreveu no seu diário? – perguntou curiosa.

– Me desculpe Margareth, mas estou muito cansado. Prometo que depois conversamos.

Confesso que tinha me esquecido do meu diário. Quando entrei no meu quarto, tudo estava do jeito que eu havia deixado. Peguei-o começando a escrever. Comecei a me lembrar tudo que aconteceu hoje. Descontrole; Penélope; Willian, esse nome já me parecia um pouco familiar.

12 de Maio de 1863

Querido Diário,

Hoje foi um péssimo dia, começando pelo meu dramático descontrole e terminando no sermão desconfortante de meu pai. Willian, desde quando cheguei não parei de pensar nele. Ele é simplesmente um chato e muito mal educado. – parei de escrever. Percebendo que não o tratei muito bem, ele só estava tentando ser educado.

Já decidi, amanhã vou procurá-lo e pedir desculpa. Não sei como, mas vou.

POV Willian Robertson.

Cheguei em casa, tudo me parecia calmo. Vi meu irmão sentado na poltrona do canto lendo Shakespeare de novo. Sentei no sofá ao seu lado.

– Não se cansa, em?

– É o meu livro predileto. – meu irmão sempre foi muito educado. Gastava seu tempo com livros que nunca chegarei nem perto. Meu pai lhe acha um exemplo de filho.

– Você não sabe o quanto papai estar bravo com você. – falou preocupado.

– Que esteja, não me importo. – falei desinteressado me levantando e indo para meu quarto.

– Boa Noite, Willian.

– Boa Noite, irmão.

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